Hipótese: poucos conseguem estar não importa onde sem a presença imperativa do celular, contacto, jogo, exibição, tudo entra através dele. O celular é definitivamente o sangue artificial de muitos, o sangue digital.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Estamos juntos na opinião.
Funciona também como memória auxiliar da nossa memória que, tendo deixado de se exercitar, ficou preguiçosa de guardar certa categoria de informação.
É verdade que quando algumas pessoas se esquecem do celular em casa parece que se esqueceram de um dedo, uma mão ou até mesmo um braço.
Estando já a ser mencionado como um dos indicadores evidentes do fim da pobreza, ou seja, exteriorização de enriquecimento do seu detentor, não se admirem se no próximo censo constar como um dos critérios de avaliação do desenvolvimento econômico nacional.
A utilização, o consumo, não a fabricação.
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