23 novembro 2011

Portugal

No blogue do antropólogo Paulo Granjo, aqui.

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Caramba, em frente.

ricardo disse...

O dilema portugues e complexo. E exige, dos seus melhores lideres, alternativas a UE. Pois esta claro que esta continuara anestesiada a espera do vai acontecer a sra. Merkel na Alemanha.

Mas varias coisas sei. Primeiro, a Europa repete a mesma deriva de 1912-13, quando as contradicoes entre a Franca, Alemanha e Gra-Bretanha se avolumaram. Segundo, a Inglaterra euroceptica, agora ira colher os dividendos dessa situacao reforcando ainda mais a sua ligacao historica aos EUA. Terceiro, os EUA comecam a vislumbrar a recuperacao do Dolar, uma vez mais nao produto do desempenho economico, mas a custa da sua posicao majestatica e o suicidio anunciado da Europa. Finalmente, Cavaco Silva ja percebeu que para Portugal, e hoje muito melhor renovar amizades do outro lado do Atlantico, do que continuar a palmilhar os corredores de Bruxelas. O que quer dizer o seguinte. Se Bruxelas decidisse "despedir" Portugal, tal como ameaca faze-lo com a Grecia, este pais so teria que adoptar o US Dolar como moeda oficial, e negociar a sua divida externa em termos mais favoraveis, onde e com quem quisesse.

Por isso, nao percebo o que andam estes senhores grevistas e governantes a fazer. Se o objectivo for retornar ao estado social, que premeia desempregados com subsidios generosos, mas penaliza trabalhadores com mais impostos, entao e licito faze-lo, porque afinal, tambem concordo, ate hoje, os mais abastados tem sido, em media, os que pagam menos impostos. O que e uma injustica fiscal. Mas, se o objectivo desta greve for para assegurar a mudanca de alguns boys por outros que vivam a custa dos impostos dos mais ricos, entao tenham la paciencia, vao mas e trabalhar! Vejam o que muitos compatriotas vossos estao a fazer hoje, ao retornarem a ex-colonias para trabalhar e fazerem o seu pe de meia. Em Angola ja sao quase 150 mil. E no Brasil cresceram para os 300 mil.

Pensem bem nisso.

TaCuba disse...

Em frente aí no Atlântico!