14 maio 2011

Pobreza

Multiplicam-se generosas declarações de luta contra a pobreza, absoluta para uns, relativa para outros. São inúmeros os seminários em luxuosas salas nos quais se exibem propostas, roteiros, guiões e prazos de combate. Este fenómeno, esta pobreza, produto de relações sociais de um dado tipo, aparece, porém, como um problema tecnicamente abordável e curável, com coisas e números, independentemente das relações.

6 comentários:

ricardo disse...

Exactamente, sr. Professor. Bem que me apeteceu ir ate la falar de duas coisas:

1- Da politica demografica do Governo e;

2- Navegabilidade do rio Zambeze.

Como contraponto as lamurias e as ideias brilhantes dos pensadores ca da terra.

Fica para a proxima.

Salvador Langa disse...

Tema que rende.

mmjunior75 disse...

A pobreza insere-se em um amplo contexto em que perpassam determinações econômicas, políticas, culturais, estabelecidas por relações de poder essencialmente assimétricas. Do lado de cá, mudam-se os jogadores, porem não se mudam as regras do jogo. Em outras palavras, as relações de poder continuam assimétricas. Para efeitos de cidadania, não basta distribuir renda ou alimentos.


Mario Miranda Antonio Junior
sociólogo
São Paulo - Brasil

Carlos Serra disse...

De acordo consigo.

Eugénio Chimbutane disse...

Eh o desenvilvimento da nossa pobreza,

Anónimo disse...

Á semelhança do que se passa com a "cesta básica", os governantes e os "pápa-seminários, workshops, etc., etc", entretêm-se a discutir os EFEITOS,alheios ás CAUSAS da pobreza...

>> provavelmente, receosos que, atacando as causas, acabem os tachos.