Mais um pouco desta série.
De facto, sempre que lutou contra um Estado ou um Império, o colonizador pôde tirar partido da cooptação entre múltiplos actores, ambições e ressentimentos - muitas vezes de natureza etno-política - jamais anulados pela força militar e administrativa da facção aristocrática dirigente. Por exemplo, a colaboração entre facções descontentes da aristocracia local e o comando militar-administrativo português surgiu, em toda a sua nudez, no caso particular de Gaza. Mais do que as espingardas e os canhões, a secessão foi, na realidade, a principal arma colonial.
Prossigo mais tarde.
Prossigo mais tarde.
(continua)
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