24 junho 2010

Moçambique analisado pelo "Financial Times"


Confira aqui. Free Translation. Obrigado ao Marcelo Mosse pelo envio do texto.

1 comentário:

ricardo disse...

Roma arde enquanto Nero toca a guitarra...

Mas as formulas sao as mesmas de sempre. Depende apenas dos Mocambicanos acordarem a tempo de perceberem o que se passa no seu pais, ao inves de perderem tempo com Quisses Mavotas.

Acho "naive" estar alguem a dizer que os grandes projectos sao uma maneira de romper com a dependencia dos doadores, quando os investidores, sao os proprios doadores, hoje na figura das multinacionais, falando curto e grosso.

Tambem, nao resta muito para negociar.

Talvez umas casas para alugar a JOVENS INVESTIDORES que virao para aqui ancorar por muitos e longos anos, envoltos na Pornocracia costumeira.

P.S.

Acho que ja e tempo do Governo Mocambicano mostrar que e SOBERANO, aplicando o principio da reciprocidade na atribuicao de vistos de entrada a estrangeiros.

Por exemplo, o que se passa em relacao a Gra-Bretanha e inqualificavel. Nem na Coreia do Norte se fazem tantas exigencias, como as que sao necessarias para viajar para as terras de sua majestade. E ainda por cima, o visto e atribuido em PRETORIA!

Um questionario MI-5 que procura saber tudo, ate ao minimo detalhe. Certidoes de casamento traduzidas por "Sworn translaters". FEDEX incluso. Enfim, uma cadeia de servicos e taxas acima das 50 libras esterlinas. E com direito a recusa.

Mas porque cargas de agua ANDAM POR AI a dizer que NOS somos da Commonwealth?!

Se este pais fosse realmente governado por genuinos representantes dos ideais Samora Machel, os discipulos de Isabel II haveriam de ver como "time is money" para toda gente.

Isso sim, era o que eu gostaria de OUVIR nos 35 anos da minha Independencia!

Coisa que Angola nao admitiu - E BEM - retribuindo a gentileza britanica. Resultado: os procedimentos foram logo alterados pela Gra-Bretanha a favor dos angolanos.

E nos, porque e que nao somos capazes de fazer o mesmo?