Parte da introdução que escrevi para o 25.º número da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora", com o título em epígrafe, no prelo:
[...] o tema é a culturalização da morte, é o conjunto de concepções, técnicas, artefactos e símbolos pelos quais, em todo o mundo, ao mesmo tempo sofremos, choramos e prosseguimos nas estradas da vida.
“O mesmo está em nós: vivo e morto”, disse um dia Heráclito. No tocante ao tema deste livro, o mesmo está em nós morto e vivo. Porque quando choramos a morte, glosamos a vida nos rituais funerários, acreditamos firmemente que a vida continua de outra maneira.
A portuguesa Clara Saraiva, o moçambicano Narciso Mahumana e a brasileira Liliane Ribeiro aceitaram responder à pergunta: O que são rituais funerários?
Os textos que ireis ler são brilhantes e como que condensam e cartografam os rituais funerários de todo o mundo.
E assim fazendo, ajudam-nos a evitar que tenhamos a dor de nos havermos - recordando uma frase quinhentista de François de Malherbe - como uma breve manhã.
[...] o tema é a culturalização da morte, é o conjunto de concepções, técnicas, artefactos e símbolos pelos quais, em todo o mundo, ao mesmo tempo sofremos, choramos e prosseguimos nas estradas da vida.
“O mesmo está em nós: vivo e morto”, disse um dia Heráclito. No tocante ao tema deste livro, o mesmo está em nós morto e vivo. Porque quando choramos a morte, glosamos a vida nos rituais funerários, acreditamos firmemente que a vida continua de outra maneira.
A portuguesa Clara Saraiva, o moçambicano Narciso Mahumana e a brasileira Liliane Ribeiro aceitaram responder à pergunta: O que são rituais funerários?
Os textos que ireis ler são brilhantes e como que condensam e cartografam os rituais funerários de todo o mundo.
E assim fazendo, ajudam-nos a evitar que tenhamos a dor de nos havermos - recordando uma frase quinhentista de François de Malherbe - como uma breve manhã.
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