"(...) Não existem tiranos sem aqueles que os fazem e sem aqueles que nele crêem."- Sperber, Manès, Psychologie du pouvoir. Paris: Éditons Odile Jacob, 1995, p.96. Imagem reproduzida daqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Sempre que vejo uma presidencia aberta não se aquieta uma certa sensacão de "dejá vu". Agora fez-se-me luz. Este modelo espectacular foi o adoptado pelo Dr Hastings Kamuzu Banda do Malawi. De cauda animal na mão e gritar incessantemente "Kwacha!Kwacha!", rodeado pela sua manada de Quasimodos (formatados por adulação), o povo obrigado a famintas coreografias de adoração, lá ia o Vitalício Ngwazi instituindo a cada passo um Feriado Distrital e inaugurando cada curva que encontrasse pela estrada.
Nestas passeatas tudo é positivo, tudo é realização apesar dos números que gritam o contrário, apesar da pobreza que cresce e dignidade humana que fenece.
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