03 março 2014

A propósito de Nyussi: três respostas

Em postagem anterior coloquei três perguntas, recorde aqui. Agora seguem-se algumas - muito poucas - tentativas de resposta, meras hipóteses.
1. Os candidatos (falo unicamente dos ambiciosos) a pastas ministeriais farão basicamente duas coisas: 1.1. Aproximação directa ao engenheiro, com promessas directas e indirectas de fidelidade, eficiência governativa e honestidade na gestão financeira; 1.2. E/ou aproximação indirecta aos conselheiros (ou préconselheiros) do engenheiro, com intermediação de presentes aliciantes.
2. Em caso de vitória nas presidenciais marcadas para Outubro, a equipa de conselheiros de Nyussi e ele-próprio 2.1. escolherão candidatos vincadamente tecnocratas, despidos de "ideologias", oriundos das áreas científicas mais nomotéticas, mais vinculados ao saber-fazer técnico, especialmente no tocante aos recursos minerais e energéticos; 2.2. especial atenção será dada aos ministérios da Defesa e do Interior, com  reforço da capacidade interventiva tecnológica.
3. Em caso de vitória nas presidenciais marcadas para Outubro, Nyussi e a sua equipa de conselheiros terão em atenção, no tocante a quadros, especialmente a Universidade Eduardo Mondlane e os centros de investigação aplicada.
Nos casos 2 e 3 e face ao duplo poder, a presidência política do partido poderá jogar um papel determinante ou corrector. (foto reproduzida daqui)

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