Quinto número da série. Multipliquemos as possibilidades nas questões de partida no tocante ao ensino de qualidade. Por exemplo, o objectivo central do ensino pode visar uma determinada capacidade técnica ao nível das necessidades empresariais ou, como é de uso neoliberal dizer, das necessidades do mercado. Claro que também aqui os parâmetros de avaliação serão no sentido de avaliar isso e não a qualidade de ensino em si, em geral. Crédito da imagem aqui.
(continua)
Adenda: Sugiro recorde a minha série em 38 números intitulada Sobre a qualidade do ensino em Moçambique, aqui.
6 comentários:
A universidade tal colocou 1000 quadros no mercado. Etc.
E que qualidade...
Num dia destes vou montar uma universidade vcs vão ver...
Por estas bandas não falta muito para ficarmos como vocês cheios de "qualidade" e de negócios de canudos. Bué.
Sem dúvida que abrir universidades tem hoje o ritmo empresarial.
Sr. Professor, o mercado e dinamico. A academia e por natureza conservadora. Portanto, logo a partida, esta equacao e de resolucao impossivel. Por isso, so nos resta metodo das aproximacoes, partindo do pressuposto que todo ensino tem uma base comum onde o mercado se tambem entrecruza. Logo, existe uma grande probabilidade do factor humano "se bastar a si proprio" sempre que for compelido a tal. Isto e, a dita cultura do trabalho => retorno a escola.
Mas o maior problema do ensino em Mocambique a meu ver, nao esta hoje nem no mercado, nem sequer na academia. Esta no peso do mesmo no actual processo de construcao da sociedade pelos mocambicanos. Repare que, nao preciso ser estudioso, ou ate laborioso, para se ter prestigio e reconhecimento sociais. O CV nao e um factor de desempate por exemplo na Funcao Publica, para dois funcionarios diligentes com identica categoria profissional. E a antiguidade e a fidelidade ao patrao. Esse e que e o ponto fulcral.
Enviar um comentário