Terceiro número da série. Perguntei no número anterior se existia uma qualidade de ensino em si. E respondi que não, que não existia. Suponhamos - fazendo uso de uma formulação técnica corrente - que está em vista na educação o conjunto de princípios, de métodos e de artefactos que permite um domínio pleno dos conteúdos vigentes nos planos curriculares. Neste caso, um ensino de qualidade é a adequação entre objectivos traçados, técnicas adoptadas e resultados obtidos por comparação entre vários estabelecimentos escolares. Crédito da imagem aqui.
(continua)
Adenda: Sugiro recorde a minha série em 38 números intitulada Sobre a qualidade do ensino em Moçambique, aqui.
3 comentários:
"Domínio pleno dos conteúdos" em que sentido? Para fazer o quê?
Ó pá, para fazer bem no privado e o resto que se lixe...
Mas ha uma coisa que nunca vi,li ou ouvi desde 1987. A coragem de romper com dogmas assentes no passado. Os maiores inimigos do desenvolvimento de um pais sao aqueles que condicionam no momento presente, o futuro preso a amarras do passado. Ou seja, renovando a continuidade, i.e. impedindo roturas ou controlando-as, de modo nada mude depois.
Se fosse tao obvio assim, o Homem nunca teria inventado a Escola. Bastariam as crencas...
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