Décimo sétimo número da série, crédito da imagem aqui. O apartheid social manifesta-se de uma segunda forma: com a manutenção do modo de produção e do sistema de relações sociais excludentes pré-1994. Na verdade, modo de produção e relações sociais pré-1994 continuam a ritmar a vida da África do Sul. Quer isso dizer que, afinal, nada mudou? Não, algo mudou. O que mudou? Prossigo mais tarde.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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3 comentários:
Mudou a textura dos opressores e, como Simone de Beauvoir (ditos 48 abaixo)observa: "se substitui um desenho tão complexo que os opressores entre si diferem tanto quanto diferem dos oprimidos, a tal ponto que esta última distinção perde a sua importância".
Muitos dos novos opressores vêem na sua nova condição a sua própria inalienável liberdade razão porque não percebem haja reclamações.
"Affirmative action".
A longo prazo esta 'descriminação positiva' é uma armadilha social pois que privilegia o favorecimento em prejuízo do talento, trabalho, capacidade.
Já há anos Desmond Tutu se insurgiu quando alguém propôs a quotização demográfica das selecções nacionais desportivas. Da mesma forma que uma equipa apenas demografica não pode alcançar resultados distributivos para a nação.
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