Um exemplar texto do jornalista Emídio Beúla do semanário "Savana", cuja publicação solicitei: "Em quase todas as quadras festivas tenho notado algo de extraordinariamente ordinário: o bolo. Quase todas as famílias, com ou sem posses, confeccionam-no, mal ou bem, com ou sem todos os ingredientes. De um simples produto de consumo imediato, o bolo é um símbolo de posse (para famílias pobres), é uma espécie de reivindicação de igualdade. Com o bolo feito, com o bolo na mesa ou na esteira, a igualdade social é reinventada, é conquistada. Não importam a diferença e a qualidade, com o bolo em casa somos todos "iguais". A diferença (re) aparece no dia 3: nas filas para matrículas e na procura de vagas escolares."
4 comentários:
Prof.
Até quando pobreza em Mocambique?
Feliz 2011!
Gostei muito do texto, aborda um aspecto real, o da igualdade aparente no final do ano,para 2011 espero que haja reducao significativa da ganancia, da corrupcao, da preguica e dos workshops.
Maxango
Em poucas palavras muita coisa para pensar.
Uma verdade nua e crua!
Porque tanta falta de organização e filas enormes para se matricular uma criança numa escola pública?
Maria Helena
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