Segundo número desta nova série, começando com o seguinte texto:
"Manifestações em Maputo e Matola: como explicar a organização da revolução violenta
Por Clemente A. Intsamuele (licenciando em Sociologia)
As manifestações que tiveram lugar nas cidades de Maputo e Matola nos dias 1 e 2 de Setembro continuam a ser alvo de uma diversidade de explicações de diferentes áreas do saber. De forma breve e hipotética tentarei tecer uma possível explicação sobre como é que teria ocorrido a manifestação, mesmo com a ausência de uma organização formal e uma liderança visível. A maioria das explicações que pude acompanhar cinge-se no porquê da ocorrência do fenómeno ou, melhor, nas causas das manifestações. Proponho-me trazer a outra face da moeda ou a face oculta da história, isto é, como foi possível aquilo que Marx chamaria de uma revolução violenta liderada pelo proletariado. Que processo de organização teria contribuído para a eclosão das convulsões sociais de 1 de Setembro."
As manifestações que tiveram lugar nas cidades de Maputo e Matola nos dias 1 e 2 de Setembro continuam a ser alvo de uma diversidade de explicações de diferentes áreas do saber. De forma breve e hipotética tentarei tecer uma possível explicação sobre como é que teria ocorrido a manifestação, mesmo com a ausência de uma organização formal e uma liderança visível. A maioria das explicações que pude acompanhar cinge-se no porquê da ocorrência do fenómeno ou, melhor, nas causas das manifestações. Proponho-me trazer a outra face da moeda ou a face oculta da história, isto é, como foi possível aquilo que Marx chamaria de uma revolução violenta liderada pelo proletariado. Que processo de organização teria contribuído para a eclosão das convulsões sociais de 1 de Setembro."
(continua)
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