"A minha pasárgada é uma casinha encrustada em cima de uma serra, donde se avista um belíssimo horizonte." (Manuel Bandeira)
Décimo quinto número da série, sempre trabalhando com hipóteses. Finalizo o segundo ponto de um sumário proposto aqui. 2. Privatização do diálogo político. Deixei no número anterior a seguinte pergunta: em que se baseia a Renamo para jogar na exigência de um acordo político privado, a dois, que trunfo está a colocar na mesa? Para fazer uso de uma fórmula de ressonância clausewitziana, o trunfo consiste em fazer política mediante o uso de ameaça de guerra, controlando as linhas rodoviária e ferroviária do centro do país. Para quê usar esse "instrumento político" (frase de Clausewitz) que é a ameaça de guerra? É ele exequível? Se não se importam, prossigo mais tarde com o último ponto do sumário.
(continua)
1 comentário:
Depois de muitos embaraços o Sr Dhlakama lá virá a Maputo, seguem-se as negociações e tudo regressa ao mesmo. Querem apostar?
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