O quarto número desta série, que tem a cidade de Maputo como contexto de reflexão.
Permito-me agora afastar a cortina das coisas técnicas e entrar um pouco no quarto das coisas sociais.
Um dia, Karl Marx escreveu que, no feiticismo da mercadoria, as relações sociais tomavam a forma de relações entre coisas.
Adaptando isso ao tema desta série, digamos que no feiticismo das diferenças na cidade de Maputo as relações parecem ser entre situações naturalmente diferentes e não entre grupos socialmente diferentes. O modo de produção e de reprodução no qual vivemos e sobre o qual não falamos ou não queremos falar, faz-nos aceitar sem dor não apenas a desigualdade social, mas a sua irremediabilidade naturalizada.
Mas o que a proliferação de condomínios representa? Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
Permito-me agora afastar a cortina das coisas técnicas e entrar um pouco no quarto das coisas sociais.
Um dia, Karl Marx escreveu que, no feiticismo da mercadoria, as relações sociais tomavam a forma de relações entre coisas.
Adaptando isso ao tema desta série, digamos que no feiticismo das diferenças na cidade de Maputo as relações parecem ser entre situações naturalmente diferentes e não entre grupos socialmente diferentes. O modo de produção e de reprodução no qual vivemos e sobre o qual não falamos ou não queremos falar, faz-nos aceitar sem dor não apenas a desigualdade social, mas a sua irremediabilidade naturalizada.
Mas o que a proliferação de condomínios representa? Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)
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