Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
28 fevereiro 2017
À hora do fecho
27 fevereiro 2017
Petróleo em Inhambane
Adenda às 04:50 de 01/03/2017: leia um esclarecimento aqui.
Uma crónica semanal
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser feito tal como grafei.Nota: o presente fungula pertence à edição física n.º 1207 do semanário "Savana" com data de 24/02/2017. Se for possível disponibilizarei proximamente a versão digital dessa edição.
26 fevereiro 2017
Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais [3]
Número de páginas: 119
Autor: Zacarias Milisse Tsambe
Classificação: primeiro lugar
Alguma informação sobre o autor: Mestre em Ciências Políticas e Estudos Africanos pela Universidade Pedagógica de Moçambique (2016). Assistente universitário na Universidade Pedagógica, Delegação de Montepuez - Cabo Delgado. Experiência de docência no ensino superior, leccionando nos Cursos de História e Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas da citada universidade. Tem interesse nas áreas de estudos de género na mineração artesanal em Moçambique e desenvolvimento de políticas sócio-comunitárias.
Prémio: trabalho a publicar pela Escolar Editora, com menção explícita ao prémio;10% por cento dos direitos de venda e 10 exemplares.
Proximamente, informação adicional sobre o concurso.
Sobre a xenofobia na África do Sul
Hoje ainda, milhões de Sul-Africanos vivendo nos bairros pobres, aguardam, com angústia e crescente exasperação, que a África do Sul pós-apartheid permita uma vida mais digna, permita a reversão da história em seu favor e das suas famílias. Olham com despeito e desprezo para os estrangeiros afadigados em seus variados misteres, com as suas lojas, trabalhando com salários baixos e muitos certamente em situação de residência ilegal, assumem-nos como intrusos, como parasitas, como pobres que chegam para aproveitar a riqueza local.
A imputação vertical na direcção das classes possidentes locais é substituída pela imputação horizontal na direcção dos africanos estrangeiros.
São os “de baixo” que pagam, não os “de cima” locais, como que num processo de compensação perverso, de racismo sem raça. A perseguição xenófoba tem atingido momentos dramáticos, como sucedeu em 2008, 2010 e 2015.
Estamos confrontados com uma crença objectivamente falsa mas havida como subjectivamente verdadeira.
Porém, a xenofobia nada tem de especificamente sul-africano. Ela mundializa-se das mais variadas maneiras e será tão mais possante e letal quão mais politicamente se puser de lado a melhoria permanente, múltipla e efectiva das condições de vida das pessoas.
A história é, afinal, a tragédia inseparável do claro e do escuro, do diurno e do nocturno, do lógico e do ilógico, da serenidade e do desespero.
25 fevereiro 2017
Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais [2]
Número de páginas: 88
Autor: Jorge Diogo Monteiro Palamussa
Classificação: segundo lugar
Alguma informação sobre o autor: licenciado em Relações Internacionais e Diplomacia pelo Instituto Superior de Relações Internacionais em Maputo. Trabalhou como contabilista no Centro Cultural Islâmico Abubacar Mandgirá de Nampula e tem um vasto interesse sobre assuntos relacionados com migrações internacionais e refugiados.
Prémio: 20 livros da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da Escolar Editora.
Amanhã será a vez de apresentar o primeiro classificado.
Muiambo e os parasitas
24 fevereiro 2017
Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais [1]
Título: A Influência da Educação para a Cidadania na Projecção da Imagem de Moçambique
Número de páginas: 176
Autora: Maura Gonçalves Couto
Classificação: terceiro lugar
Alguma informação sobre a autora: licenciatura em Ciências da Comunicação, na área de Marketing e Publicidade, obtida no Instituto Superior Politécnico e Universitário (actual Universidade Politécnica) de Moçambique. Trabalha actualmente como especialista de comunicação e marketing social e deseja tirar um mestrado e cursos técnicos na área das ciências sociais e comunicação para a mudança de comportamento.
Prémio: 10 livros da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da Escolar Editora.
Amanhã será a vez de apresentar o segundo classificado.
Número de páginas: 176
Autora: Maura Gonçalves Couto
Classificação: terceiro lugar
Alguma informação sobre a autora: licenciatura em Ciências da Comunicação, na área de Marketing e Publicidade, obtida no Instituto Superior Politécnico e Universitário (actual Universidade Politécnica) de Moçambique. Trabalha actualmente como especialista de comunicação e marketing social e deseja tirar um mestrado e cursos técnicos na área das ciências sociais e comunicação para a mudança de comportamento.
Prémio: 10 livros da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da Escolar Editora.
Amanhã será a vez de apresentar o segundo classificado.
23 fevereiro 2017
Crítica aos críticos
Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais
Um prisma sobre Moçambique
22 fevereiro 2017
Água: tranquilidade por dois meses
Adenda às 15:53: confira também aqui.
Sobre o capital mágico
21 fevereiro 2017
Prémio Escolar Editora de Ciências Sociais
Feiticismo das multidões políticas
À hora do fecho
20 fevereiro 2017
No "Savana" 1206 de 17/02/2017, p.19
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser feito tal como grafei.Nota: o presente fungula pertence à edição física n.º 1206 do semanário "Savana" com data de 17/02/2017. Se for possível disponibilizarei a versão digital dessa edição.
A lâmpada política de Aladim
19 fevereiro 2017
Rasgões e sujidade
Literatura à Émile Zola
18 fevereiro 2017
A luta de duas linhas
Adenda: recorde neste diário uma série minha em 16 números aqui.
Adenda 2 às 11:05: sobre a Beira recorde neste diário dois textos meus de 2006 e 2007 aqui e aqui.
17 fevereiro 2017
O drama da água
Lusa e acidentes de percurso jornalístico
Adenda às 08:57 de 18/02/2017: é muito interessante verificar como certos jornais digitais e blogues do copia/cola/mexerica ficaram entusiasmados como tão portentosa descoberta "científica" e mandaram às urtigas a ideia camuflada na peça jornalística de que, afinal, África é toda igual.
16 fevereiro 2017
15 fevereiro 2017
Um director
A ti homo a thomo tiya kudlayiwene, mylove
O problema fundamental não é que os proprietários de chapas e myloves deixem transportar pessoas em condições desumanas, mas que as pessoas aceitem ser transportadas nessas condições. Hipótese a testar: são os passageiros daqueles veículos com a ajuda da nossa indiferença quem produz e reproduz essas condições desumanas.
Nota: Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Nota: Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
14 fevereiro 2017
Saiba sobre Moçambique
Confessionários digitais
Adenda: "Estudo revela que as pessoas mais solitárias são aquelas que partilham mais pormenores sobre si mesmas nas redes sociais" - aqui.
13 fevereiro 2017
Comunicado do CPMO do BM
Subscrever:
Comentários (Atom)










