Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
31 janeiro 2016
Bobs 2016: "Diário de um sociólogo" de novo a participar

O pulo mundial do metical este ano segundo Bloomberg
Prismas sobre refugiados no Malawi
Adenda às 05:44: entretanto, leia uma notícia da "Agência de Informação de Moçambique" sobre um ataque em Gaza atribuído à Renamo, aqui.
Adenda 2 às 05:46: segundo a "Lusa", um porta-voz da Renamo afirmou que a notícia era falsa pois tratou-se de "confrontos entre eles", leia aqui.
Adenda 3 às 06:05: uma precaução: se alguém nos diz que viu um leão na cidade de Maputo, a nossa atitude não deve ser de aceitar isso só porque alguém diz ter visto o leão (uma, duas, três pessoas, uma multidão a dizê-lo), devemos esforçar-nos para saber se isso efectivamente aconteceu, analisando fontes, tipo de fontes, credibilidade do (s) informador (s), frequência do fenómeno, etc. Desconfiemos dos consensos de fácil digestão e façamos do não às evidências primeiras o princípio para chegarmos ao sim da pesquisa e da credibilidade processual.
Adenda 4 às 17:20: compare-se, para informação hoje disponibilizada, este relato da agência portuguesa "Lusa" aqui, com este da "Agência de Informação de Moçambique", que cita o semanário "domingo", aqui.
Adenda 5 às 18:34: De uma postagem deste diário de 02 de Novembro de 2015: "Aqui e acolá, tirando partido da inquietação e como que da componente subliminar das pessoas, surgem relatos de hecatombes bélicas, irrompem descrições de fenómenos objectivamente fabricadas para causar inquietação e pânico, reportagens com fontes havidas por credíveis dando conta de dezenas de mortos e de feridos em combate [leia por exemplo aqui], recurso a fontes que só têm um lado emissor, saladas informativas ruidosas juntando dados prepositadamente fora do contexto, proliferaçãp de arautos da tragédia sem fim multiplicando sem pausa, por mil caminhos, textos castrenses, etc." Leia mais aqui.
Recursos de poder

30 janeiro 2016
O camponês eloquente

Por vezes vale a pena na vida ir muito atrás no tempo para compreender e gerir este presente.
Nota: a convite do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, Jacques estará em Maputo em Março para gerir um seminário sobre investigação.
"À hora do fecho" no "Savana"


Ano do renminbi em África?

29 janeiro 2016
20.º número: como se forma a cultura do medo?

19.º número entregue hoje à "Escolar Editora"

Bem mais difícil

Sobre crime
Quanto maior for a desigualdade social maior será o coeficiente de crime existente. As sociedades que puderam distribuir melhor a riqueza social são aquelas com um menor coeficiente criminal. O criminoso não é um fenómeno natural, mas social.
28 janeiro 2016
No dito mundo tradicional da cidade de Maputo
27 janeiro 2016
Cada vez mais impressionante
Negócios em Moçambique
Saber afastado do saber comum das comunidades

26 janeiro 2016
Lá no Niassa
Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: em Yaawo, kucela significa amanhecer. O jornal Faísca é editado em Lichinga, capital provincial do Niassa. Sobre a província do Niassa, confira aqui.
Dispensa bastões e metralhadoras
25 janeiro 2016
Equipa do tema "O que é colonialismo?"
Fotos dos membros da equipa que está a trabalhar no tema "O que é colonialismo?" da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora", a saber: Rosa Perez e Pedro Manuel Pombo de Portugal e Heloisa Toller Gomes e Jorge Márcio de Andrade do Brasil.
Equipa do tema "O que é masculinidade?"
Fotos dos membros da equipa que está a trabalhar no tema "O que é masculinidade?" da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora", a saber: Sofia Aboim e António Manuel Marques de Portugal e Maria Aparecida Souza Couto e Adalberto Goulart do Brasil.
No "Savana" 1150 de 22/01/2016, p.19
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser obtido tal como grafei.
24 janeiro 2016
Para que servem as ciências sociais?
Fotos dos membros da equipa que vai trabalhar no tema "Para que servem as ciências sociais?" da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora", a saber: Valda Colares, Niara Palma e Ricardo Arruda todos do Brasil e Vicente Paulino de Timor-Leste.
Equipa do tema "O que é cidadania?"
A equipa que está a trabalhar no tema "O que é cidadania?", da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora", é formada por Mary Garcia Castro do Brasil, Bas´ilele Malomalo da República Democrática do Congo, Amélia Cazalma de Angola e Teresa Manjate de Moçambique.
Equipa do tema "O que é mudança climática?"
A equipa que está a trabalhar no tema "O que é mudança climática?", da coleção "Cadernos de Ciências Sociais" da "Escolar Editora", é formada por Ana Monteiro de Portugal, Mohsin Sidat de Moçambique, Thales Novaes de Andrade do Brasil e Carlos Serra Jr de Moçambique.
O que é ideologia?
Dia 29, sexta-feira, às 08 horas locais, entrego à "Escolar Editora" o 19.º número da coleção "Cadernos de Ciências Sociais", intitulado "O que é ideologia?", com autoria de Marcela Tavares de Mello, Pedro Benjamim Garcia, Alipio de Sousa Filho (todos do Brasil) e João Feijó de Portugal.
Quem ganha, quem conduz, quem influencia?

Com um pouco de atenção, nos mais variados contextos, aos mais variados níveis, em modalidades múltiplas, mesmo naqueles campos e actores que aparentam ser desinteressados, apercebemo-nos de como a luta pela preeminência ocupa uma parte significativa da vida social. Com um pouco de atenção, especialmente de atenção aos fenómenos que parecem sem importância, aprendemos quanto a hierarquia é um eixo de combate, de prazer ou de dor em sua medula de ambição e luta sem fim.
A esse respeito é útil lembrar o que escreveu o sociólogo francês Michel Crozier, no seu clássico O fenómeno burocrático: "A análise empírica demonstra que [o jogo da cooperação, ao mesmo tempo de conflito e de cooperação, CS] é dominado por problemas de poder; não o poder no sentido político e mais ou menos mítico do termo, esta entidade que reside no topo e que poderíamos um dia capturar, mas as relações de poder, estas relações que todo o mundo mantém com todo o mundo para saber quem perde, quem ganha, quem conduz, quem influencia, quem depende de quem, quem manipula e até onde o faz." (Paris: Éditions du Seuil, 1963, p. 7, tradução minha, CS).
23 janeiro 2016
Equipa do tema "Para que servem as ciências sociais?"

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