No dia 31 de Março, escrevi o seguinte numa adenda deste diário: "entre várias perguntas cujas respostas serão certamente dadas no futuro, está esta: com tanto rigor, com tanta paridade nos "Acordos de Maputo" (prolongamento dos Acordos de Roma de 1992), com tanta despesa a fazer, o que sucederá depois das eleições presidenciais e legislativas, nas quais só pode haver um vencedor? Aqui. Por sua vez, em comentário no Mozambique 249 com data de hoje, Joseph Hanlon escreveu o seguinte: "A Renamo parece querer atrasar o desarmamento/a desmobilização para depois das eleições. O que vai acontecer se a Renamo ficar em terceiro lugar, depois de a Frelimo e do MDM, o que agora é perfeitamente possível? Será que vai recusar-se a desmobilizar? Será a ameaça de homens armados, combinada com o aumento significativo da presença da Renamo na Comissão Nacional de Eleições e no STAE a todos os níveis, uma pressão por acordos políticos de maneira a aumentar o voto para a Renamo? Seria do interesse comum da Frelimo e da Renamo marginalizar o ascendente MDM?" (tradução minha do inglês, CS) - estas e outras questões, aqui.
Adenda às 14:47: recorde outra adenda minha, de ontem, a saber: "se se confirmar o ataque ao comboio e caso seja a Renamo a autora, duas hipóteses podem ser consideradas: 1. Pressão militar da Renamo destinada a intensificar a pressão política sobre o governo no sentido de obter recursos de poder de forma acelerada e definitiva; 2. Dificuldade crescente para Afonso Dhlakama regressar à vida política civil, incólume e perdoado pelo exército governamental e, especialmente, pelos generais governamentais. Ao presidente da Renamo restam 27 dias para se recensear se quiser candidatar-se às presidenciais de Outubro." Aqui.
Adenda às 14:47: recorde outra adenda minha, de ontem, a saber: "se se confirmar o ataque ao comboio e caso seja a Renamo a autora, duas hipóteses podem ser consideradas: 1. Pressão militar da Renamo destinada a intensificar a pressão política sobre o governo no sentido de obter recursos de poder de forma acelerada e definitiva; 2. Dificuldade crescente para Afonso Dhlakama regressar à vida política civil, incólume e perdoado pelo exército governamental e, especialmente, pelos generais governamentais. Ao presidente da Renamo restam 27 dias para se recensear se quiser candidatar-se às presidenciais de Outubro." Aqui.
1 comentário:
"3 MIG 21 comprados pelo Governo de Mocambique a Romenia foram apreendidos na Alemanha porque a transportadora nao tinha as licencas de transito em dia"
O que representa para a Renamo este esforco governamental de reforco de capacidade belica por ar, mar e terra? Nada?
Ameaca, eu desconfiaria.
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