Existem duas maneiras de conceber o criminoso. Uma consiste em atribuir-lhe uma propriedade natural; a outra, consiste em atribuir-lhe uma propriedade social. No primeiro caso, ele nasce criminoso; no segundo, torna-se criminoso; no primeiro caso, a consequência é aceitarmos o social tal como é; no segundo, a consequência é admitirmos que o social pode ser mudado. O primeiro caso parece ser o mais generalizado.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Excelente.
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