Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Diversos; Série carnaval de Quelimane (11); "À hora do fecho" no "Savana" (Edição de 24/02/2012)
* Séries pessoais: Para ganhar as eleições em Inhambane (8); Modos de navegação social (11); Alteridade e subversão (4); Os dois lados dos "chapas" (9); Apóstolos das rosas de Fontenelle (6); Pasteurização social (21); Ditos (33); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (89)
* Séries pessoais: Para ganhar as eleições em Inhambane (8); Modos de navegação social (11); Alteridade e subversão (4); Os dois lados dos "chapas" (9); Apóstolos das rosas de Fontenelle (6); Pasteurização social (21); Ditos (33); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (89)
1 comentário:
VOX POPULI...
"...Amanhã, vai haver uma manifestação junto ao Gabinete do Edil Simango. Ela será promovida por vendedores autorizados de rua, que normalmente exploram o negócio de venda de hortaliças e frutas em quiosques nas esquinas da cidade de Maputo, que se sentem prejudicados pela ordem assinada por Simango para encerrarem as suas actividades em 48 horas. Segundo aqueles, caso não seja encontrada uma solução satisfatória para o imbróglio, a marcha irá apontar as baterias para o Gabinete da Primeira Dama.
Ao que tudo indica, na base da decisão assinada pelo Edil, está a justificação segundo a qual aqueles estabelecimentos de comércio semi-informal, são responsáveis pelo aumento do lixo na urbe.
Permitam-me um breve comentário. A ser verdade a alegação do Município, julgo eu que aquela medida deverá ser imediatamente seguida de uma contra-proposta clara para aqueles continuarem a vender os seus produtos, e não engrossar ainda mais a legião de desempregados na cidade. Espero pois, que se anuncie uma feira municipal, duas ou três vezes por semana, em local apropriado e com segurança para vendedores e compradores, à semelhança do que sucede no Brasil. Por outro lado, tenho para mim, que aqueles quiosques permitiram duas coisas a muitos maputenses. Primeiro, comprar fresco e mais barato que nas mercearias e supermercados. Segundo, comprar a crédito e pagar com base na confiança de pessoas conhecidas na vizinhança. E por último, constituem o último vestígio de socialização urbana que ainda existente na cidade, visto que, muitas vezes, era junto ao quiosque de frutas e hortaliças, onde vizinhos e amigos voltavam a cumprimentar-se depois de dias ou meses enfiados nas suas casas,num rotineiro casa-trabalho..."
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