12 fevereiro 2012

Para desarmar as mentes armadas (13)

Décimo terceiro e último número da série.
Face ao escrevi no número anterior, é necessária uma luta permanente, por um lado na transformação das relações sociais (e suas correspondentes ideias e representações) e, por outro, contra as inércias cognitivas. Uma das formas de combate contra as concepções linchatórias existentes consiste, em meu entender, em trabalhar de forma extensiva e intensiva nas escolas primárias e secundárias do país e nas comunidades, tal como de forma breve propus aqui. Só com o concurso de várias instâncias, organizações e novos modos de vida se pode realmente fazer face à mentalidade linchatória.
Nota: em epígrafe duas redações de crianças do ensino primário feitas em 2008. Se quiser ampliar as imagens, clique sobre elas com o lado esquerdo do rato.
Adenda às 10:25: para os primeiros linchamentos deste ano em Nampula e Chimoio, recorde neste diário aqui.
(fim)

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Pergunto se há instituições com vontade de levar a ideia avante. Sou céptico.

TaCuba disse...

MJ e PGR não podiam pegar na ideia?