21 fevereiro 2012

Kim Jong-il, multidões, desespero e problemas de análise (16)

Décimo quinto e último número da série, dedicada ao estudo das reacções populares à morte do presidente norte-coreano e, em particular, de certas reacções na imprensa ocidental sobre a autenticidade das primeiras. No número nove propus-vos mais quatro pontos destinados a orientar os textos seguintes. Eis o quarto e último ponto: 4. Pergunta à Montesquieu: como se pode ser norte-coreano?.
“Ai, senhor, que coisa mais extraordinária! Como se pode ser persa?” - eis a famosa pergunta formulada nas Cartas persas do barão de Montesquieu. Julgo legítimo colocar a pergunta para o caso norte-coreano, com a seguinte alteração: "Como se pode ser norte-coreano sem que de nós duvidem, com ideia Juche ou sem ela?" Procurei sugerir-vos que o choro norte-coreano pode não ser compreendido pelos prismas que são os nossos, pelas culturas que são as nossas e, também, pelos prejuízos que são os nossos. Esse choro pode ser, no geral, absolutamente genuíno, tal como procurei mostrar no número anterior.
Nota: confira o seguinte título disseminado por muitos portais: Cenas de desespero no funeral de Kim Jong-il; confira os comentários a um texto de Carlos Vidal, aqui; estude este documento aqui. Imagem reproduzida daqui.
(fim)

5 comentários:

ricardo disse...

Que e choro e. Fingido ou genuino...

Salvador Langa disse...

Quando Samora morreu andaram a encenar o choro e a tristeza?

Xiluva/SARA disse...

Porquê duvidamos do choro dos outros????????

TaCuba disse...

Deixemos os coreanos ficar com as suas memórias e seus costumes...

ricardo disse...

As estatisticas nao mentem. Gente de esquerda e em media mais inteligente que as demais. Behaviourismo norte-coreano o que e afinal? Nada, se a teoria nao for de Esquerda...