05 agosto 2013

A cova não está em Muxúnguè (22)

Vigésimo segundo número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, referida nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no segundo número: 2. Um pouco da história das géneses. Escrevi no número anterior que aconteceu depois um percurso múltiplo de aplicação, a nível nacional, da libertação social ensaiada nas áreas libertadas rurais, um percurso destinado a inverter o percurso colonial, um percurso marcado pelas nacionalizações, pelas cooperativas, pela extensão das redes de saúde e educação e pela tentativa de colectivização do campo. Teve isso consequências? Sim, teve, a nível nacional e internacional. Que tipo de consequências? Tê-las-ei em conta considerando quatro fenómenos: 2.1. O peso da novidade política, 2.2. O aguilhão do passado, 2.3. A hostilidade regional a cargo dos regímens da então Rodésia do Sul e da África do Sul e 2.4. A formação da Renamo. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)