Número inaugural aqui, número anterior aqui. Ora, o chupa-sanguismo, o vampirismo, mais não foi nem é, em meu entender, do que uma reactualização politizada da crença exposta no 21.º número, aqui. Os funcionários governamentais, os forasteiros, os diferentes, aqueles que exibem um bem-estar visível, etc., são vistos - ontem como hoje ainda - como akwiri que sugam, directa ou indirectamente, o bem-estar das comunidades. O sangue (= vida) é a tradução desse bem-estar; a sua extracção (= a rarefacção dos bens de consumo) é a tradução do mal-estar.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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