Observação: os refugiados tornaram-se um exercício de contabilidade simbólica de maldades e de bondades castrenses. Assim, em determinados círculos de opinião [com ênfase para certos blogues e certas páginas das redes sociais], a maldade pertence às tropas governamentais e a bondade aos guerrilheiros do exército privado da Renamo. Implicitamente nuns casos e explicitamente noutros, admite-se a legitimidade da existência de dois exércitos no país, o governamental e o privado.
Adenda às 07:46: uma imagem recorrente em certos círculos é a de que Frelimo [sempre evacuam o Estado, para eles o Estado não existe] é produtora de ditadura e guerra e a Renamo produtora de democracia e paz.
Adenda 2 às 08:23: leia o cataclísmico quadro [a começar pelo título] apresentado pelo zitamar news aqui.
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