No "Diário de Moçambique" digital: "(...) temos na nossa província 77 projectos licenciados, cujos investimentos se situam em largos milhares de milhões de dólares americanos. No entanto, as perguntas que se colocam são: o que é que mudou, para o melhor, no cidadão moçambicano na província de Tete com a operação dessas empresas? Quais são os ganhos directos com esses grandes investimentos?”. Aqui.
Adenda às 5:43: entretanto, leia no macauhub aqui.
Adenda às 5:43: entretanto, leia no macauhub aqui.
6 comentários:
O Savana já escreveu um artigo mostrando que acordos com multinacionais sempre ficam no segredo dos deuses.
E os deuses gostam de segredo sobre royalties...
Tal como os nossos governantes têm vindo a encarar o crescimento económico em Tete, apoiado em capital intensivo de multinacionais, ... o resultado mais imediato é a subida do custo de vida.
Chora Tete bem amada que aí vêm as cicatrizes ambientais.
Só uma deficientíssima soberania decide de uma só vez, sem planificação, exportar tão valiosos recursos energéticos. Assim, sem nenhuma outra mais valia que não sejam as secretas royalities. Ah e os Catemes!
Apenas para refrescar algumas memórias e despertar as consciências de quem cabe decidir sobre a exploração de recursos naturais abaixo transcrevo a definição mais consensual e ainda actual de desenvolvimento sustentável:
"O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
— Relatório Brundtland"
Estará isto a ser observado em Tete?
Leiam e pensem: http://livrepensadormoz.blogspot.com/2012/03/tigres-de-papel.html
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