25 abril 2012

Patrão é patrão: síndrome do aguilhão (11)

Último número da série, sempre trabalhando com hipóteses.
O objectivo nesta curta série foi o de mostrar que há uma história preenchendo a epistemologia do patronato divinizado (recorde-se a canção Patrão é patrão), que essa história radica no colonialismo.
Há um livro de Elias Canetti intitulado "Massa e poder" com a seguinte passagem: "Toda a ordem é composta de um impulso e de um aguilhão. O impulso constrange quem a recebe a executá-la em conformidade. O aguilhão resta no fundo daquele que executa a ordem. Quando as ordens funcionam normalmente, como se espera que assim seja, o aguilhão resta invisível [ ...]." Talvez  a dialéctica ideia contida nessa passagem possa ser útil para reflectirmos sobre vários temas, aí compreendido o desta série. Imagem reproduzida com a devida vénia daqui.
(fim)

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Ora aqui está um problema, a malta gosta dos patrões.

Marta disse...

Pois é, é o aguilhão cantado...