Mais um pouco da série.
Toda a história do colonialismo em Moçambique de 1886 a 1974 assenta, quero defender, na resposta à seguinte pergunta: como fazer com que os Africanos produzam matérias-primas (copra, sisal, cana-de-açúcar, chá, algodão, arroz)? É em função dessa pergunta que, um bocado por todo o lado, Companhias e Estado reorganizam os quadros temporais, familiares e rítmicos dos colonizados, redimensionam as bases de sustentação familiar das famílias, ensaiam disciplinas corporais, estruturam códigos disciplinares.
Prossigo mais tarde.
Toda a história do colonialismo em Moçambique de 1886 a 1974 assenta, quero defender, na resposta à seguinte pergunta: como fazer com que os Africanos produzam matérias-primas (copra, sisal, cana-de-açúcar, chá, algodão, arroz)? É em função dessa pergunta que, um bocado por todo o lado, Companhias e Estado reorganizam os quadros temporais, familiares e rítmicos dos colonizados, redimensionam as bases de sustentação familiar das famílias, ensaiam disciplinas corporais, estruturam códigos disciplinares.
Prossigo mais tarde.
(continua)
4 comentários:
Tempos duros de trabalho forçado.
Será que hoje não existe ainda de forma disfarçada? Já alguém apurou isso?
Sem dúvida que é horrível e criminoso obrigar alguém a trabalhar. Porém, não devemos esquecer aquelas situações horríveis e tantas vezes criminosas que obrigam as pessoas a trabalhos dolorosos!
Em Angola o mapa foi o mesmo.
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