23 junho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem ao Chócuè (14); Dossier (2) ("Savana" de 22/06/2012); "À hora do fecho"; "Faísca"
Séries pessoais: A carne dos outros (3); A pobreza mora na cabeça? (3); O que é resolver problemas? (9); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (17); Poder de persuasão dos SMS (8); A hipótese do duplo poder (12); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (16); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (15); Ditos (44); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (92)

679ª foto (Dançando/1)

"Diário de um fotógrafo", aqui

A carne dos outros (2)

Segundo número desta série, com tema apontado aqui. Creio ser bom criar um pequeno sumário como o que se segue: 1. Introdução; 2. Um documento quinhentista de Francisco Monclaro; 3. Os fumos de Figueira de Almeida; 4. O efeito Muhôa; 5. Casos da Matola e da Beira; 6. Morfologia genérica de um fenómeno; 7. Fenómenos aparentados; 8. Conclusão
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (16)

Décimo sexto número da sériedécima questão:
Carlos Serra: Como definis Karl Marx?
Régio Conrado: Ao "olharmos" para Marx (e também para Engels) vemos aquele intelectual engajado pela causa dos oprimidos, dos condenados da terra, daqueles que não têm nada a perder, daqueles que são vampiricamente explorados, espoliados, roubados, saqueados. Vemos um homem que gastou a sua energia intelectual e fisica a despertar as consciências daqueles que são tornados miseráveis, daqueles que sofrem a opressão do Capital todo poderoso, daqueles que sofrem a brutalidade da fome até aos miolos (a resposta à questão termina no próximo número, CS).
(continua)

O que é resolver problemas? (8)

Oitavo número da série.
Se o produto das ciências nomotéticas gera resultados práticos, tangíveis, ao nível das tecnologias – construir um avião ou uma ponte, por exemplo -, nas ciências sociais não há qualquer hipótese de gerar tecnologias produtoras de aviões ou de pontes ou de algo similar. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

Uma viagem ao Chócuè (13)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias no distrito de Chócuè, província de Gaza. Eis o décimo terceiro número do registo fotográfico que fez. A sua anterior série fotográfica foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Negócios em Moçambique

Aqui. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Dossier (1) (Edição de 22/06/2012)

Queira conferir a primeira parte de um dossier com peças do semanário "Savana" datado de 22/06/2012, aqui.
(continua)

22 junho 2012

Dossier a partir de amanhã

Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem ao Chócuè (13)
Séries pessoais: A carne dos outros (2); A pobreza mora na cabeça? (3); O que é resolver problemas? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (16); Poder de persuasão dos SMS (8); A hipótese do duplo poder (12); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (16); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (15); Ditos (44); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (92)

678ª foto (Rostos femininos/4)

"Diário de um fotógrafo", aqui

A carne dos outros (1)

Acusada de enriquecimento suspeito através do uso de órgãos humanos, uma cidadã de Milange, província da Zambézia, viu casa e viatura atacadas e destruídas por habitantes enfurecidos. A esquadra da polícia também foi atacada e parcialmente destruída. Houve tiros, feridos e detenções. Informação obtida no "Diário da Zambézia" aqui e via sms do proprietário do jornal.
(continua)

Uma viagem ao Chócuè (12)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias no distrito de Chócuè, província de Gaza. Eis o décimo segundo número do registo fotográfico que fez. A sua anterior série fotográfica foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (15)

Décimo quinto número da sérienona questão:
Carlos Serra: Certas correntes de opinião defendem que o comunismo é estranho à cultura e à política africanas. Qual a vossa posição?
Régio Conrado: (término da resposta, CS) Se pensarmos historicamente, vemos que muitas realidades e culturas africanas tinham desenvolvido comportamentos que podem muito bem ser enquadrados no comunismo. Nós pensamos que temos de ultrapassar discussões que tendem a unanimizar as coisas para reflectirmos historica e dialecticamente a realidade. Em resumo, pensamos e defendemos que nem a politica nem a cultura africanas podem ser estranhas ao comunismo. Todavia, esse comunismo não deve ser confundido com fazer um decalque do comunismo ocidental mas sim que as próprias dinâmicas das nossas sociedade africanas devem "parir" esse comunismo, no sentido de que nós é que temos de inventar e recriar o comunismo rumo a uma sociedade de todos para todos em todos.
(continua)

21 junho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem ao Chócuè (12)
Séries pessoais: A pobreza mora na cabeça? (3); O que é resolver problemas? (8); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (15); Poder de persuasão dos SMS (8); A hipótese do duplo poder (12); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (16); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (15); Ditos (44); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (92)

A carne dos outros

Uma série tendo como base uma triste história ocorrida ontem em Milange, província da Zambézia, narrada pelo "Diário da Zambézia" na sua edição de hoje.

677ª foto (Rostos femininos/3)

"Diário de um fotógrafo", aqui

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (14)

Décimo quarto número da sérieprosseguindo na nona questão:
Carlos Serra: Certas correntes de opinião defendem que o comunismo é estranho à cultura e à política africanas. Qual a vossa posição?
Régio Conrado: (continuidade da resposta, CS) Outra coisa que precisamos evitar é o unanimismo, o substantivismo que pretende categorizar ontologicamente a política e a realidade africanas. O comunismo não é comum apenas a uma cultura, ele para nós pode se enquadrar em qualquer cultura, basta que os homens e as mulheres dessas culturas compreendam que a Historia é um espaço de invenção de sentidos e de destinos. A história é um espaço para a realização da Liberdade e essa Liberdade não pode impedir que os Africanos sejam produtores e inventores de um sociedade comunista (a resposta prossegue no próximo número, CS).
(continua)

Uma viagem ao Chócuè (11)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias no distrito de Chócuè, província de Gaza. Eis o décimo primeiro número do registo fotográfico que fez. A sua anterior série fotográfica foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

O que é resolver problemas? (7)

Sétimo número da série.
O problema desse problema – digamos assim - consiste em eliminar a diferença que há na concepção sobre resolução de problemas. Porque, efectivamente, há uma diferença. Qual é ela? Permitam-me continuar no próximo número. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

Célestin Monga

Célestin Monga: "A África já está bem integrada economica e culturalmente com o mundo, mas segundo termos que lhe são desfavoráveis. Um exemplo simples: “Waka waka”, a última canção de sucesso da colombiana Shakira, nada mais é que uma reprise de uma música do grupo camaronês Zangalewa. Shakira e seus produtores na Sony Music ganharam milhões, enquanto os pobres artistas camaroneses que a compuseram apenas ouvem falar dela. Acabo de voltar de uma viagem à China, onde vi indústrias que exploram motivos e padrões desenhados pelas mulheres do Mali para produzir lindos tecidos, que são vendidos ao redor do mundo sem que as africanas lucrem com isso... A questão fundamental é desenvolver uma estratégia de gestão de seus saberes num mundo “globalizado”." Aqui.

20 junho 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: Uma viagem ao Chócuè (11)
Séries pessoais: A pobreza mora na cabeça? (3); O que é resolver problemas? (7); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (14); Poder de persuasão dos SMS (8); A hipótese do duplo poder (12); A difícil fórmula da distribuição de consensos (8); Hábitos e fixismos (9); O casamento das famílias (16); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (13); Modos de navegação social (15); Ditos (44); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (92)

Vunjanhe recebido com festa no Rio

Extracto de um email que recebi: "Após ter sido barrado no aeroporto em São Paulo ao tentar ingressar no Brasil para participar da Rio+20, o ativista moçambicano Jeremias Vunjanhe foi recebido com festa ao desembarcar novamente no país, na noite desta segunda-feira (18), dessa vez no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), na Ilha do Governador. Desde as 20h30, um grupo animado de cerca de 100 pessoas fazia verdadeiro carnaval no saguão do aeroporto, batucando e cantando palavras de ordem em apoio ao moçambicano. Jeremias chegou no setor de desembarque do Terminal 2 por volta das 22h. Muito aplaudido, chegou a ser carregado pelo grupo que festejava sua volta ao Brasil." Foto de Marcelo Ahmed. Recorde neste diário aqui. E confira aqui.

Excelente

Excelente iniciativa a de divulgar cartas de Eduardo Mondlane. Aqui.

676ª foto (Rostos femininos/2)

"Diário de um fotógrafo", aqui

Forças do invisível na produção de prova

Acusada de matar magicamente uma criança, uma jovem mulher foi condenada por um tribunal comunitário ao pagamento de uma indemnização ainda por fixar, sendo o juiz-presidente citado por um jornal afirmando que ela confessou ter enviado os seus espíritos para matar a vítima como retaliação pela morte da sua filha de 15 anos. A história passou-se no bairro da Munhava Central, cidade da Beira, segundo o "Diário de Moçambique" citado pelo "@Verdade" aqui.
Comentário: Se a descrição corresponde à realidade (tenho para mim que sim, trabalhei alguns meses com material de tribunais comunitários), os juízes aceitaram que a morte de uma criança foi provocada por espíritos malévolos enviados por uma mulher. Uma confissão foi suficiente para provar a acção criminosa das forças do invisível. Este, o primeiro fenómeno. O segundo, tem a ver com a confissão da suposta mandante dos espíritos assassinos. Os juízes não se puseram a hipótese de a confissão ser uma desforra ex post facto, ser a transformação simbólica do desejo em realidade, da vingança desejada em facto consumado. Finalmente: este diário tem muitas entradas concernentes às forças do invisível, confira algumas aqui.

Uma viagem ao Chócuè (10)

O jurista e ambientalista Carlos Serra Jr esteve há dias no distrito de Chócuè, província de Gaza. Eis o décimo número do registo fotográfico que fez. A sua anterior série fotográfica foi divulgada neste diário aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (13)

Décimo terceiro número da série, nona questão:
Carlos Serra: Certas correntes de opinião defendem que o comunismo é estranho à cultura e à política africanas. Qual a vossa posição?
Régio Conrado: Primeiro, pensamos que essa discussão não pode ser esgotada, até porque a própria história do continente mostrou que não se pode reduzir o problema a ser estranho ou não ao nosso continente africano. Não podemos dicotomizar! Em todo o caso, nós defendemos que todas as sociedades podem ser permeáveis ao comunismo pois partimos da percepção que Engels tinha em torno do mesmo. Ele o concebia como o reino da Liberdade, onde o Homem teria a oportunidade de ser Homem, onde a exploração violenta e de todas as formas desse tipo fosse afastadas. Pensando nestes moldes, não podemos evitar que a política africana seja permeável ao comunismo (a resposta prossegue no próximo número, CS).
(continua)