09 junho 2019

Sobre o criminoso

Existem duas maneiras de conceber o criminoso. Uma, consiste em atribuir-lhe uma propriedade natural; outra, consiste em atribuir-lhe uma propriedade social. No primeiro caso, ele nasce criminoso, é geneticamente criminoso; no segundo, torna-se criminoso, ele é um processo; no primeiro caso, a consequência é aceitarmos o social natural tal como é; no segundo a consequência é admitirmos que o social pode ser mudado. O primeiro caso parece ser o mais generalizado nas representações sociais.

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