Aprendemos desde pequenos a organizar a sociedade em círculos concêntricos de coisas e pessoas - espécie primária de gavetas cognitivas orientadoras - que decrescem de importância, esbatem-se e tornam-se incompreensíveis e sem importância à medida que saímos dos nossos pequenos grupos de referência (família, grupo laboral, grupo da igreja, grupo de vizinhos, etc.). Produzir a sociedade enquanto sistema, conflito e sentido para além e a partir dos pequenos círculos cognitivos domesticados do nosso dia-a-dia é, sem dúvida, um desafio enorme.
Sem comentários:
Enviar um comentário