Ora, a democracia é um processo complexo, delicado e cheio de contradições apesar da espessura e da extensão das intenções, das práticas e das lutas na história.
Democracia que, não poucas vezes, inexiste lá onde é suposta existir há muito.
Neste livro, Luis Felipe Miguel observou que “O dilema da democracia contemporânea, portanto, se revela como sendo a incompatibilidade potencial entre a igualdade que ela tanto exige quanto busca produzir e uma ordem social que reproduz e aprofunda permanentemente as desigualdades.”
No seu texto, Danielle Braz mostrou através da obra de Carlos Nelson Coutinho quanto a democracia pode ser procurada e teorizada fora dos carris do neoliberalismo.
Por sua vez, Sérgio Lessa escreveu que “Os mesmos mecanismos jurídico-políticos que ordenam a democracia estadunidense regem a CIA e Guantânamo; os mesmos princípios jurídico-filosóficos que embasam o Estado de Direito dos países da Comunidade Européia tornam possíveis os sequestros, o outsorcing das torturas, os vôos e as celas clandestinas para ‘interrogatórios’ no coração dos Estados ‘políticos’ europeus.”
O quarto co-autor de mais esta obra da coleção Cadernos de Ciências Sociais, Leonardo Paz Neves, deu conta de que “A democracia, atualmente, transcendeu sua condição de sistema de governo, especialmente no âmbito das relações internacionais – constituindo-se como ideologia dominante.”
Confira no portal da editora aqui.
Democracia que, não poucas vezes, inexiste lá onde é suposta existir há muito.
Neste livro, Luis Felipe Miguel observou que “O dilema da democracia contemporânea, portanto, se revela como sendo a incompatibilidade potencial entre a igualdade que ela tanto exige quanto busca produzir e uma ordem social que reproduz e aprofunda permanentemente as desigualdades.”
No seu texto, Danielle Braz mostrou através da obra de Carlos Nelson Coutinho quanto a democracia pode ser procurada e teorizada fora dos carris do neoliberalismo.
Por sua vez, Sérgio Lessa escreveu que “Os mesmos mecanismos jurídico-políticos que ordenam a democracia estadunidense regem a CIA e Guantânamo; os mesmos princípios jurídico-filosóficos que embasam o Estado de Direito dos países da Comunidade Européia tornam possíveis os sequestros, o outsorcing das torturas, os vôos e as celas clandestinas para ‘interrogatórios’ no coração dos Estados ‘políticos’ europeus.”
O quarto co-autor de mais esta obra da coleção Cadernos de Ciências Sociais, Leonardo Paz Neves, deu conta de que “A democracia, atualmente, transcendeu sua condição de sistema de governo, especialmente no âmbito das relações internacionais – constituindo-se como ideologia dominante.”
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