"Há uns anos atrás, uma pesquisa por mim conduzida mostrou que, nos bairros periféricos da cidade de Maputo, Samora surgia como uma espécie de messias, de figura forte, de figura nobre, como uma espécie de justiceiro, de redentor que, se fosse vivo, acabaria com o roubo, com os assaltos, com a malandragem, com a intranquilidade, com as injustiças sociais. Em certos momentos da vida, consoante as percepções que dela temos, especialmente se más forem, fazemos intervir simbolicamente nos nossos desejos de reequilíbrio social figuras do tipo samoreano, tornadas mitos redentores, alternativas de vida." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
A crença é hoje ainda actual Professor sobretudo por causa dos roubos à noite.
Até na Matola.
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