Entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em Xangaan: A ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)"
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Observei no número anterior que quando interrogadas sobre por que viajam em condições tão incómodas e ofensivas, as e os utentes dos ourloves respondem com frases do seguinte tipo: que fazer? É o que há para chegarmos ao serviço. Pobre não reclama. Não vale a pena reclamar. Governo não dá carros melhores. Sem dúvida que esse tipo de respostas tem muito de realidade. Mas, fazendo também parte dessa realidade, habita a síndrome do mylove. Em que consiste? [foto reproduzida daqui].
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