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Vives uma vida na qual o modo que te/nos coloca em acção social tem por lógica produzir coisas sem fim para que as consumamos. E se, por destino social, te sair na rifa poderes consumi-las, às coisas, alguém verá por ti - teu cruel destino, este, o de não veres a retaguarda das coisas - que o objectivo final desse modo de produção é o de te tornar mero órgão sensorial, mero instrumento gustativo sem pensamento.
(continua)
2 comentários:
Ora aqui está, cheios de coisas mas vazios de miolos.
Mas por vezes apetece mesmo umas coisinhas...
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