A questão central consiste menos nos condutores em si e nas contravenções que criam do que em quem tem por missão controlar regras, estradas (sector regra geral marginalizado nos debates e nas críticas), condutores e estado técnico das viaturas.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Estimado Professor,
Para si, a questão central da sinistralidade rodoviária consistirá menos nos condutores, e quem serei eu para o demover dessa afirmação. Contudo, o que dizem estudos insuspeitos, entre outros da Autoridade de Tráfego Sueca (Prof. K. Rumar), é que mais de 60% dos acidentes têm por causa exclusiva os ditos e que essa percentagem, quando aqueles são associdos aos fatores infraestrutura e veículo (responsabilidade partilhada), ultrapassa os 90%. Penso que são dados que merecem reflexão.
O que não implica desculpabilização do papel dos "outros" que refere.
Mas, penso, que esses dados e outros ligados à investigação destes problemas, tornam mais esclarecida a análise de um fenómeno que é extremamente complexo.
Melhores cumprimentos
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