Décimo segundo número da série, crédito da imagem aqui. Escrevi no número anterior que a chave da história política das elites sul-africanas habitava no que chamei rosto conflitual de Jano, a saber: a média e a grande burguesias ligadas ao Estado via ANC estão em constante ampliação e ganharam poder económico, mas o domínio financeiro continua largamente a pertencer aos descendentes do sistema capitalista do apartheid e das corporações. Querem estes mantê-lo economicamente, querem aquelas obtê-lo politicamente - acrescentei. Mas o rosto de Jano não diz apenas respeito às elites sul-africanas em si, diz especialmente respeito a um fenómeno bem mais global, diz respeito ao aguilhão do apartheid, aguilhão que, afinal, não tem raça. O que pretendo dizer? Prossigo mais tarde.
(continua)
1 comentário:
Essa de acusar os 270 mineiros de homicídio pelos 34 assassinados pela polícia não lembra nem ao diabo.
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