Mais um pouco da série.
Acrescentei no número anterior que se procurava ainda conhecer o estado da agricultura familiar, o tipo e o número de produtos comercializados, a disponibilidadede em sementes, o uso de gado, etc.
Avanço. Aqui se encontra um momento particularmente importante e contraditório da colonização: o casamento tentado e sempre conflitual entre as necessidades e as disciplinas laborais do capitalismo de plantação ou mineiro, a agricultura familiar obrigatória (algodão a partir, grosso modo, de 1928 e arroz depois de 1936/38) e as épocas de repouso (três a seis meses) nas aldeias pré-capitalistas. Foi levando os trabalhadores a reconstituirem-se nas aldeias que o Capital pôde manter os salários baixos e estáveis, pagando apenas a reprodução laboral nas plantações e nas minas.
Prossigo mais tarde.
Acrescentei no número anterior que se procurava ainda conhecer o estado da agricultura familiar, o tipo e o número de produtos comercializados, a disponibilidadede em sementes, o uso de gado, etc.
Avanço. Aqui se encontra um momento particularmente importante e contraditório da colonização: o casamento tentado e sempre conflitual entre as necessidades e as disciplinas laborais do capitalismo de plantação ou mineiro, a agricultura familiar obrigatória (algodão a partir, grosso modo, de 1928 e arroz depois de 1936/38) e as épocas de repouso (três a seis meses) nas aldeias pré-capitalistas. Foi levando os trabalhadores a reconstituirem-se nas aldeias que o Capital pôde manter os salários baixos e estáveis, pagando apenas a reprodução laboral nas plantações e nas minas.
Prossigo mais tarde.
(continua)
1 comentário:
Muito raramente sabemos as razões dos "baixos" salários pagos nos tempos coloniais. As aldeias eram o suporte desses baixos salários e particularmente as mulheres cultivadoras, cultivando e fazendo a comida.
Enviar um comentário