Parece ser sensato aceitar que se gasta muito quando se tem muito e, portanto, que se gasta pouco quando se tem pouco. O problema é que os gastos podem ser inúmeros quando se tem pouco: dias de festa, casamentos, cerimónias fúnebres, por exemplo. É como se em situação de penúria houvesse a imperiosa e catártica necessidade de superar o estigma do presente eterno através da degustação de um futuro sem restrições momentaneamente acessível.
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