"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1303 de 28/12/2018. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
31 dezembro 2018
30 dezembro 2018
Sobre a produção intencional de terror [2]
Postagem inaugural aqui. O que aqui está em causa não é o terror colectivo provocado por exemplo por um furacão ou por um terramoto, mas o terror colectivo intencionalmente provocado por seres humanos, digamos que politicamente provocado.
29 dezembro 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1303, de 28/12/2018.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
28 dezembro 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [100]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Número inaugural da série aqui. Número anterior aqui.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa, que está quase no fim.
Escrevi no número anterior que o rumor nasceu em meio a uma grande e multifacetada inquietação social, que pagava uma grande factura ao desejo de uma vida estável e sem medos. E acrescento agora o seguinte: isso é especialmente importante lá onde, nos bairros periféricos das cidades do país, vivem muitos jovens desempregados, muito próximos uns dos outros.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa, que está quase no fim.
Escrevi no número anterior que o rumor nasceu em meio a uma grande e multifacetada inquietação social, que pagava uma grande factura ao desejo de uma vida estável e sem medos. E acrescento agora o seguinte: isso é especialmente importante lá onde, nos bairros periféricos das cidades do país, vivem muitos jovens desempregados, muito próximos uns dos outros.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
27 dezembro 2018
Racismo institucional
O racismo institucional é uma variedade do racismo biológico, tomando a raça como critério para definir o acesso dos cidadãos a cargos do Estado e do Capital (conselhos de administração de empresas).
26 dezembro 2018
25 dezembro 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [99]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Número inaugural da série aqui. Número anterior aqui.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
O rumor foi produto dos factores sugeridos. Mas foi, sobretudo, fermentado e nascido em meio a uma grande e multifacetada inquietação social, que paga uma grande factura ao desejo de uma vida estável e sem medos.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
O rumor foi produto dos factores sugeridos. Mas foi, sobretudo, fermentado e nascido em meio a uma grande e multifacetada inquietação social, que paga uma grande factura ao desejo de uma vida estável e sem medos.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
24 dezembro 2018
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19 com 148 palavras. Edição 1302 de 21/12/2018. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
23 dezembro 2018
A pasta da conferência
Nesta Maputo de cerimónias, conferências e adornos, o que seriam do boné, da camisete e do dístico, desses gloriosos tótemes, sem a elegante pasta de conferência? Por todo o lado, todos os dias, as salas de conferências estão em workshop. A workshopização encontra na pasta de conferência o sinete de respeitabilidade que o boné e a camisete subvertem e que o dístico barulhiza em excesso. Poucos escrevem no bloco de apontamentos da pasta o que quer que seja. Mas isso não importa, o que importa é ser respeitável, passar por alguém que segue atentamente o que foi cerimonializado e está a ser dito ou discutido.
22 dezembro 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1302, de 21/12/2018
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
21 dezembro 2018
A camisete cerimonial
O boné cerimonial tem uma prima não menos cerimonial em Maputo: a camisete. A camisete está em todo o lado, é igualmente a-todo-o-terreno como o 4/4, desde as campanhas de propaganda política às inaugurações de fábricas, passando pelos desfiles (mesmo os operários dela são ciosos) e pelas salas dos hotéis luxuosos. O jet set nacional orgulha-se de usar boné e camisete, ele sente-se assim desportista, informal, cidadão da rua, ligeiro e jovem no passe e no repouso.
20 dezembro 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [98]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Número inaugural da série aqui. Número anterior aqui.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
Observei já que era necessário considerar mais dois fenómenos. Após a apresentação do primeiro no número anterior, segue-se o segundo: a presença massiva e musculada da FIR na Estrada Nacional n.º1, nas cidades e em intervenções em comícios e manifestações. A forma como trajavam e agiam devia surgir aos olhos populares como o exercício fantástico e punitivo de seres exteriores ao comum do social.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
Observei já que era necessário considerar mais dois fenómenos. Após a apresentação do primeiro no número anterior, segue-se o segundo: a presença massiva e musculada da FIR na Estrada Nacional n.º1, nas cidades e em intervenções em comícios e manifestações. A forma como trajavam e agiam devia surgir aos olhos populares como o exercício fantástico e punitivo de seres exteriores ao comum do social.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
19 dezembro 2018
Partidos e luta pelos cargos
Max Weber/1919
Em 1919 o sociólogo alemão Max Weber escreveu o seguinte: "O que os chefes de partido dão hoje como pagamento de serviços leais são cargos de todo o tipo em partidos, jornais, confrarias, Caixas de Segurança Social e organismos municipais ou estatais. Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo pela distribuição de cargos. (...) Com o incremento do número de cargos, consequência da burocratização geral e o crescente apetite por esses cargos como modo específico de assegurar o futuro, essa tendência aumenta em todos os partidos, cada vez mais encarados pelos seus seguidores como o meio de alcançar o fim: a obtenção de um cargo." - [Max Weber, A política como vocação, trabalho publicado em 1919]
Em 1919 o sociólogo alemão Max Weber escreveu o seguinte: "O que os chefes de partido dão hoje como pagamento de serviços leais são cargos de todo o tipo em partidos, jornais, confrarias, Caixas de Segurança Social e organismos municipais ou estatais. Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo pela distribuição de cargos. (...) Com o incremento do número de cargos, consequência da burocratização geral e o crescente apetite por esses cargos como modo específico de assegurar o futuro, essa tendência aumenta em todos os partidos, cada vez mais encarados pelos seus seguidores como o meio de alcançar o fim: a obtenção de um cargo." - [Max Weber, A política como vocação, trabalho publicado em 1919]
ANC/África do Sul/2018
Entretanto, eis o que se passa no ANC sul-africano a propósito do adiamento da conferência electiva do partido prevista para o passado fim de semana: "Há problemas no ANC. Os membros do ANC estão a lutar porque todos querem ser deputados nacionais e deputados provinciais. Eles veem uma conferência de nomeação como de criação de emprego (...) em vez de implementar as políticas do partido. É sobre os seus estômagos (...)" - afirmação de um parlamentar do ANC citado pelo "Notícias" de ontem, última página, internacional [notícia por enquanto não disponível na versão digital].
18 dezembro 2018
Necessidade desnecessária
As garrafas de água mineral povoam em permanência as conferências e os seminários do país, não importa se faz frio ou calor, se há ou não sede. Decididamente a água mineral tornou-se necessária sem o ser, passou a guardar em si o selo da necessidade desnecessária. A função primordial da água de "matar a sede" foi convertida à função "dar sentido cerimonial aos encontros". Um mito, um deus líquido.
17 dezembro 2018
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Edição 1301 de 14/12/2018, retomado o padrão do texto escrito com 148 palavras. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
16 dezembro 2018
O novo destino dos óculos solares [3]
Número anterior aqui. Finalmente, em espectáculos nocturnos, a transgressão ostensiva operada com os óculos solares está, não poucas vezes, pese o intenso calor, associada a uma outra transgressão, expressa no uso ostensivo do blusão de cabedal ou de napa.
15 dezembro 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1301, de 14/12/2018.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
14 dezembro 2018
13 dezembro 2018
O novo destino dos óculos solares [2]
Número anterior aqui. Os óculos tornam-se símbolo de uma juventude desafiante, juntando-se, aqui e acolá, aos bícepes treinados nas academias de musculação. À inutilização ritualizada da função primordial dos óculos solares (proteger os olhos do sol) cola-se a aspiração à vida milionária quando os jovens cantam e dançam junto a ou dentro de luxuosas viaturas, sempre com os óculos solares.
12 dezembro 2018
Facebook e Twitter [4]
Número inaugural aqui. Número anterior aqui. Confissões, fotos, exclamações, descrições da vida pessoal, pedidos de apoio, apelos, multiplicação de redes de "amigos" (multidões ciberdomesticadas e ciberdigeridas no clique de um mouse), etc. - tudo isso é um complexo vital e comportamental de grande intensidade, uma busca intensa de ciberempatia. De alguma maneira algo que, progressivamente, substitui o contacto físico.
11 dezembro 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [97]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Número inaugural da série aqui. Número anterior aqui.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
Observei no número anterior que era necessário considerar mais dois fenómenos. O primeiro desses dois: a ameaça da Renamo de inviabilizar as eleições autárquicas de 2013, conjugada com quadros de violência registados aqui e acolá nas campanhas eleitorais, com um clímax na Munhava.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
Observei no número anterior que era necessário considerar mais dois fenómenos. O primeiro desses dois: a ameaça da Renamo de inviabilizar as eleições autárquicas de 2013, conjugada com quadros de violência registados aqui e acolá nas campanhas eleitorais, com um clímax na Munhava.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
10 dezembro 2018
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Confira na edição 1300 de 07/12/2018. Livro no prelo. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
09 dezembro 2018
O novo destino dos óculos solares [1]
Somos um mundo de transformações e transgressões permanentes. Assim acontece, por exemplo, com os óculos solares. Os obreiros são quase sempre jovens. Reparem na forma como os jovens subvertem o papel do óculos solares quando frequentam cocktails e espectáculos musicais nocturnos.
08 dezembro 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1300, de 07/12/2018.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
07 dezembro 2018
Facebook e Twitter [3]
Número inaugural aqui. Número anterior aqui. Provavelmente as redes sociais desempenham também o papel pagão dos confessionários religiosos, dos padres de antanho, Mark Zuckerberg, Jack Dorsey, Evan Williams, Biz Stone e Noah Glass são, na verdade, os criadores do cibersacerdócio e da ciberconfissão.
06 dezembro 2018
Para a psicologia dos rumores em Moçambique [96]
-Lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações." (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Número inaugural da série aqui. Número anterior aqui.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
O boato do recrutamento compulsivo era, afinal, em 2013, o sintoma de uma espécie de doença social, o sintoma de uma doença social que pagava uma factura ao passado e ao presente, em meio ao receio no tocante ao futuro. Importa considerar mais dois fenómenos.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
-"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa.” – in “O País” digital de 28/11/2013.
Prossigo a história do rumor do tira-camisa.
O boato do recrutamento compulsivo era, afinal, em 2013, o sintoma de uma espécie de doença social, o sintoma de uma doença social que pagava uma factura ao passado e ao presente, em meio ao receio no tocante ao futuro. Importa considerar mais dois fenómenos.
Nota: os rumores que estou a apresentar não seguem uma ordem cronológica.
05 dezembro 2018
Facebook e Twitter [2]
Número inaugural aqui. São os herdeiros dos velhos amigos confidentes e das velhas amigas confidentes, dos ombros humanos tornados velharias, das amizades de rua, das camaradagens clássicas, são mecanismos substitutos, compensatórios.
04 dezembro 2018
03 dezembro 2018
Uma coluna semanal
"Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre na página 19. Confira na edição 1299 de 30/11/2018. Livro no prelo. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
02 dezembro 2018
Facebook e Twitter [1]
Facebook (especialmente) e twitter desempenham hoje o papel de bálsamos, de calmantes, algo como um ciberdiazepan.
01 dezembro 2018
Uma coluna de ironia
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1299, de 30/11/2018.
Nota: o acesso ao Savana digital tornou-se um exclusivo dos assinantes razão por que deixei de colocar a edição completa aqui e na "crónica semanal" que divulgo à segunda-feira.
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