30 outubro 2017

Uma crónica semanal

Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. Confira na edição 1242 de 27/10/2017, aqui.

29 outubro 2017

Reassentamento

O reassentamento de pessoas face à construção de um obra é bem mais do que um conjunto de mudanças, tecnicamente situadas, na vida das pessoas. É, especialmente, um deslocamento rural difícil para fora da matriz das origens, dos familiares falecidos, do contacto propiciador com os espíritos, do elo simbólico com os cordões umbilicais dos nascidos cuidadosamente enterrados e propiciados.

28 outubro 2017

Uma coluna de ironia

Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1242, de 27/10/2017, disponível na íntegra aqui.

27 outubro 2017

Três movimentos

A vida humana é, em grande medida, uma constante disciplina do pormenor, da incerteza e da dúvida. Essa disciplina opera, normalmente, através de três movimentos: o movimento do julgamento retrospectivo (do género "se assim foi no passado, sempre assim será"), o movimento da indução simplificadora (trata-se do "efeito do corvo negro": se encontramos um corvo negro, somos tentados a supor que todos os corvos são negros) e o movimento infra-intelectual da precedência afectiva (primeiro os nossos, depois os outros).

26 outubro 2017

Ensino: qualidade e assiduidade [40]

-"[...] a falta de aplicação das medidas correctivas aos professores faltosos, nos distritos, e a falta de controlo da assiduidade estão entre os factores que ditam o fraco aproveitamento escolar. [...] Quando ao absentismo dos alunos nas escolas, a fonte atribui a culpa aos pais e encarregados de educação que não olham à escola como uma prioridade para os seus educandos." Aqui.
-"[...] o absentismo dos alunos, nas zonas rurais, está ligado a aspectos culturais, como é o caso dos ritos de iniciação, onde as crianças são obrigadas a interromper as aulas para atender as obrigações." Aqui.
-"[…] os diversos estudos que têm sido feitos sobre o assunto, envolvendo entidades públicas e privadas como o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), revelam que os menores, sobretudo os da 1ª a 3ª classe, revelam baixa qualidade de apreensão das matérias. [Sobre este assunto, a ministra do pelouro, Conceita Sortane, disse que os materiais didácticos estão disponíveis e os professores nas salas de aula para ensinar as crianças, não se percebendo o que pode estar a concorrer para os baixos índices de aprendizagem." Aqui.
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Observei no número anterior que  a assiduidade não é um corpo exógeno neste processo multilateral, ela é parte integrante e, em muitos casos, consequência dos problemas referidos nesta série. Na verdade, os vários fenómenos que fui apresentando como que justificam "naturalmente" que alunos e professores não tenham a assiduidade desejável em muitas escolas do país. Isto sem ter em conta nesta série outros fenómenos disruptivos como a guerra, as intempéries e as cheias. [foto reproduzida com a devida vénia daqui]

25 outubro 2017

Margens sociais

Perante certos fenómenos que nos parecem estranhos do ponto de vista do comportamento social, devemos sempre estudar as margens sociais que tornam associais os rios da nossa vida.

24 outubro 2017

23 outubro 2017

Uma crónica semanal

Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. Confira na edição 1241 de 20/10/2017, aqui.

21 outubro 2017

Ivete Amós

Sempre recordo com dor os falecidos no desastre do avião presidencial de 19 de Outubro de 1986. Hoje permito-me recordar Ivete Amós, que foi secretária do Presidente Samora Machel e minha aluna na Disciplina de História em 1974 no 5.º C do antigo Liceu Pero de Anaia na cidade da Beira. Calma, boa aluna. Há na cidade de Maputo a Rua Ivete Amós. Que ela e os outros descansem em paz.

Uma coluna de ironia

Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1241, de 20/10/2017, disponível na íntegra aqui.

20 outubro 2017

Mocímboa da Praia

Confira um texto sobre os ataques ocorridos em Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, da autoria de Eric Morier-Genoud, aqui.

Um prisma sobre Moçambique

Um prisma sobre Moçambique através do mais recente número de um boletim editado por Joseph Hanlon a conferir aqui.

19 outubro 2017

Transferência

Quando surge uma situação social desagradável, os azuis, gestores do burgo, procurarão a todo o custo mostrar que os responsáveis do problema são os verdes perniciosos.

17 outubro 2017

Jardim dos Namorados reabre em breve [2]

Número inaugural aqui. Renovado, bem mais belo, o Jardim dos Namorados, sito no Bairro da Polana, Avenida Friedrich Engels, cidade de Maputo, reabre em breve, estando as obras em fase de acabamento. Seguem mais algumas fotos tiradas a 15/10/2017 [clique sobre elas com o lado esquerdo do rato para as ampliar].

16 outubro 2017

Uma crónica semanal

Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (=abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. Confira na edição 1240 de 13/10/2017, aqui.

15 outubro 2017

Jardim dos Namorados reabre em breve [1]

Renovado, bem mais belo, o Jardim dos Namorados, sito no Bairro da Polana, Avenida Friedrich Engels, cidade de Maputo, reabre em breve, estando as obras em fase de acabamento. Seguem algumas fotos tiradas a 15/10/2017 [clique sobre elas com o lado esquerdo do rato para as ampliar].

Ensino: qualidade e assiduidade [39]

-"[...] a falta de aplicação das medidas correctivas aos professores faltosos, nos distritos, e a falta de controlo da assiduidade estão entre os factores que ditam o fraco aproveitamento escolar. [...] Quando ao absentismo dos alunos nas escolas, a fonte atribui a culpa aos pais e encarregados de educação que não olham à escola como uma prioridade para os seus educandos." Aqui.
-"[...] o absentismo dos alunos, nas zonas rurais, está ligado a aspectos culturais, como é o caso dos ritos de iniciação, onde as crianças são obrigadas a interromper as aulas para atender as obrigações." Aqui.
-"[…] os diversos estudos que têm sido feitos sobre o assunto, envolvendo entidades públicas e privadas como o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), revelam que os menores, sobretudo os da 1ª a 3ª classe, revelam baixa qualidade de apreensão das matérias. [Sobre este assunto, a ministra do pelouro, Conceita Sortane, disse que os materiais didácticos estão disponíveis e os professores nas salas de aula para ensinar as crianças, não se percebendo o que pode estar a concorrer para os baixos índices de aprendizagem." Aqui.
Número anterior aqui, número inaugural aqui. Observei no número anterior que após as considerações sobre os fenómenos que curto-circuitam a qualidade do ensino, importa escrever um pouco sobre a assiduidade. A assiduidade não é um corpo exógeno neste processo multilateral, ela é parte integrante e, em muitos casos, consequência dos problemas referidos nesta série. [foto reproduzida com a devida vénia daqui]

14 outubro 2017

Uma coluna de ironia

Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1240, de 13/10/2017, disponível na íntegra aqui.