Outros elos pessoais

Prismas


A nomeação de Verónica Macamo para presidente da Assembleia da República sob a bandeira da Frelimo fortalece o poder da elite do Sul sobre as instituições do país - é o que diz a mais recente notícia sobre o nosso país na imagem em epígrafe, extraída do Africa Intelligence, aqui.
Pergunta: o que têm os leitores a dizer deste prisma político-regional?

Feiticismo

Quando, enquanto grupo em concorrência com outro ou com outros grupos, disputamos coisas vitais, coisas, por exemplo, como recursos de poder, teremos a tendência para sobrevalorizar entidades como a nossa raça, a nossa etnia, a nossa história, etc. Essas entidades surgem como autónomas, como substâncias possuindo vida independente das relações sociais e dos recursos de poder em disputa. Os grupos, esses surgem como meros depositários das substâncias, substâncias regra geral biologizadas: "cultura branca", "cultura negra", "identidade branca", "identidade negra".

Sobre rastilhos xenófobos (4)

Mais um pouco da série.
Que meio social é descrito pelo jornalista? O seguinte: um local, o Xiquelene, periferia da cidade de Maputo, ocupado por cerca de 150 vendedores informais moçambicanos que, todos os dias, têm de fazer face à vida em todas as suas dificuldades, aí compreendidos os colectores de impostos e os polícias. Em meio à labuta diária, surgiram os polícias para os desalojar por forma a que fosse instalado um contentor-loja pertencente a um cidadão nigeriano, destinado ao comércio de produtos alimentares.
Imediatamente, a polícia foi encarada como estando ao serviço do (s) estrangeiro (s). Então os vendedores atacaram os polícias? Não. Narra o jornalista Sérgio Macuácua: "E como forma de retaliação, os vendedores moçambicanos assaltaram as cantinas dos estrangeiros que abundam nas áreas circundantes daquela praça."
Enquanto não prossigo, sugiro a leitura das minhas séries com os títulos O papão "nigeriano" que deixa vermes nas mulheres em Maputo, Eles e nós: representações sociais num bairro de Maputo e Notas sobre xenofobia, respectivamente aqui, aqui e aqui.
Nota: clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.
(continua)

Leite para o HCB

Uma empresa moçambicana - Gringo, através do Projecto Vida Moçambique - vai fornecer leite para as crianças internadas no Hospital Central da Beira a partir de 1 de Fevereiro. Entre Janeiro e Novembro do ano passado, o sector de malnutrição da pediatria do hospital internou 846 crianças e fez um apelo a entidades privadas para auxílio em leite. Enquanto isso e segundo o "mediafax", citando a chefe do departamento pediátrico, tem aumentado o número de crianças recém-nascidas sofrendo de má-nutrição. O projecto referido tem estado a abstecer seis unidades hospitalares de Maputo e Matola. Confira algo sobre ele aqui.

Sobre rastilhos xenófobos (3)

Mais um pouco desta série.
O texto constante da imagem em epígrafe mostra, ainda que incompleto, a complexidade de um fenómeno que pode, muito rapidamente, gerar um sismo xenófobo caso não saibamos lidar com ele, que pode passar da xenofobia passiva para a activa, que pode levar à projecção no estrangeiro da responsabilidade total pelas dificuldades de vida enfrentadas pelos locais.
Em vários trabalhos procurei, já, neste diário, mostrar a forma como produzimos negativamente o Outro, por que e como o diabolizamos, o primeiro dos quais postado em 2008 com o título Os efeitos da borboleta social na África Austral (
aqui). Recordo, ainda, as minhas séries com os títulos O papão "nigeriano" que deixa vermes nas mulheres em Maputo, Eles e nós: representações sociais num bairro de Maputo e Notas sobre xenofobia, respectivamente aqui, aqui e aqui.
Sugestão: clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.
(continua)

Chuva torrencial em Quelimane


Choveu torrencialmente ontem à tarde em Quelimane e os populosos bairros da periferia (na maior parte habitados por gente humilde) ficaram alagados. Foto do Felizardo Fijamo mostrando uma parte do centro da cidade, gentilmente enviada via email.

"Tudo e nada: a aposta do capital em Moçambique"


Extracto de um trabalho com o título em epígrafe, datado de 2006 e da autoria do brasileiro Beluce Bellucci, então director do Centro de Estudos Afro-Asiáticos e pró-reitor da Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro. Aqui.
Pergunta: o que os leitores têm a comentar sobre o texto?

29 janeiro 2010

Sintam


algemei as sombras
para que o sol se pudesse vestir
semeei os instantes no futuro
para que o tempo pudesse nascer
colei o rio no horizonte
para que as margens pudessem repousar
inventei o Índico
para que as acácias pudessem florir
fiz-me habitar este poema
para que soubesses que existo
(
Carlos Serra)

Zardari, o precavido


De acordo com a Dawn.com do Paquistão, uma cabra negra é diariamente sacrificada para proteger o presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, do mau olhado e da magia negra. O jornal assevera que centenas de animais já foram sacrificadas desde que Zardari se tornou presidente em 2008. Acresce que uma camela, uma vaca e algumas cabras vivem na área presidencial fornecendo leite a Zardari. A conferir aqui. Se quer ler em protuguês, use este tradutor aqui. Obrigado ao Ricardo, meu dedicado correspondente em Paris, que me chamou atenção para o acontecimento.

Azagaia criou blogue

O rapper moçambicano Edson da Luz, popularmente conhecido por Azagaia, criou hoje um blogue, intitulado Gestos das palavras, a conferir aqui.

Fórum Social Mundial

Continua a decorrer o Fórum Social Mundial. Leia algo sobre debates ocorridos na cidade brasileira de Porto Alegre, aqui. Portal do fórum, aqui.
Adenda: um importante acontecimento no seu décimo ano de vida literalmente ignorado pela nossa imprensa.

Sobre rastilhos xenófobos (2)


Vamos lá a mais um pouco desta série, com um tema muito delicado.
O que procura mostrar a reportagem do jornal? Procura mostrar que a polícia é desordeira e que está ao serviço de uma ordem injusta que serve um estrangeiro - um Nigeriano - em prejuízo dos Moçambicanos que são vendedores informais (são 150, escreve o jornalista no fim do trabalho).
A raíz do problema é suposto estar no Outro, no estrangeiro do contentor-loja, no estrangeiro em si.
Mas o problema é bem mais complexo.
Enquanto não prossigo, sugiro ao leitor que leia as minhas séries com os títulos O papão "nigeriano" que deixa vermes nas mulheres em Maputo, Eles e nós: representações sociais num bairro de Maputo e Notas sobre xenofobia, respectivamente aqui, aqui e aqui. Finalmente: clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem em epígrafe para a ampliar.
(continua)

Pelos corredores do poder (10)

Vou terminar esta série.
Tenho escrito muito neste diário - e em alguns dos meus livros - sobre poder, poder político, relações de poder e recursos de poder. Aqui e a terminar, apenas dizer o seguinte:
Quem detém o poder político
tudo fará para travar o acesso dos adversários, não importa por que meio, a que nível e onde, tudo fará para convencer sobre a naturalidade do usufruto desse poder, para tornar universais os interesses particulares, evacuando a história da história, procurando anestesiar as mentes, protegendo duramente o seu território de recursos de poder. O almoço proposto por Guebuza não foi uma vírgula nesse interim, foi, apenas, mais um momento político total.
Nesta etapa histórica, o partido no poder não precisa de fazer alianças, absolutamente não precisa dos outros partidos para sobreviver. São estes, muitos deles (designadamente os pequenos
cavalos de tróia e os gelatinosos-hibernadores), que dele precisam para sobreviver, que dele precisam para fundos eleitorais, que dele precisam para alianças.
Portanto, aos reais partidos da oposição só resta a luta.
Como escreveu alguém, em comentário num dos números desta série, poder político não se dá, não se oferece,
conquista-se. Os meios de luta são diversos, apreciamos uns, desdenhamos outros, consoante a nossa posição e o nosso prisma.
Afinal, quer Simango quer Dhlakama lutaram politicamente à sua maneira, o primeiro indo ao almoço, o segundo recusando-o. Podemos e devemos avaliar normativamente os meios de luta, mas isso não os abole. E, a este propósito, talvez valha a pena recordar o velho Maquiavel, na sua parábola da raposa e do leão, aqui.
(fim)

Manchete


Manchete do semanário "Savana" que pode ser lida na íntegra aqui.

28 janeiro 2010

Economia política da água

Um trabalho do jornalista Lázaro Mabunda com o título A gota (de água) que pode gerar conflitos na SADC parece-me merecedor de séria reflexão. Aqui.

Roubo do desenvolvimento

O roubo de nove unidades de painéis solares deixou os distritos de Mabalane e Chicualacuala, na província de Gaza, sem acesso à rede telefónica fixa (Rádio Moçambique, noticiário às 20 horas).
Adenda: recorde diversas postagens minhas sobre o roubo de desenvolvimento, aqui.

Sobre rastilhos xenófobos (1)


Na imagem, o recorte de parte de uma reportagem escrita pelo jornalista Sérgio Macuácua do jornal "Público", ocupando as páginas 16-17. Na sequência desta série, retomarei algumas questões que já foram por mim abordadas nas séries com os títulos Eles e nós: representações sociais num bairro de Maputo e Notas sobre xenofobia, respectivamente aqui e aqui. Clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.
Adenda: farei sair este ano um livro sobre o tema.
(continua)

Brevemente aqui a grande manchete do "Savana"


Logo quer puder, aqui disponibilizo a grande manchete do semanário "Savana" na edição com data de 29 de Janeiro de 2010. Na página 1 está o trabalho "Equipa de Guebuza custa 300 milhões de meticais" e, na página 2, a primeira parte do trabalho "Os interesses empresariais dos 'novos' ministros" (começando por Aires Ali, Vitória Diogo e os irmãos Sumbana).
Adenda às 21:24: o texto será colocado neste diário às 00:02.

Dois linchados este mês

Recomeçaram (se o termo for correcto) os linchamentos péri-urbanos. Assim, sob acusação de roubo, um jovem foi há dias linchado no Bairro da Munhava, periferia da cidade da Beira; um segundo e pela mesma razão, foi-o na madrugada de ontem no Bairro 7 de Setembro, periferia da cidade de Chimoio. Abaixo, livros cuja leitura sugiro:

Clique com o lado esquerdo do rato sobre as imagens para as ampliar.

"Curiosidades"


Dois missionários brasileiros fizeram uma visita a Moçambique em 2007 e, depois, produziram um relatório cuja parte final é a que consta da imagem em epígrafe (clique com o lado esquerdo do rato sobre ela para a ampliar). Confira também fotos aqui e um vídeo aqui.
Adenda: se escrevermos algo como "missionarios em mocambique" na google, iremos encontrar para cima de 60 mil entradas, muitas das quais contêem relatórios do género exposto. Um prazer antropológico e, certamente, muito campo para debate.

Principais


A conferir aqui.
Adenda às 17:08: informação actualizada aqui.

65 anos da libertação de Auschwitz


A 27 de Janeiro de 1945 (aniversário ontem), foi libertado o maior campo nazista de extermínio: Auschwitz-Birkenau, mais de um milhão de pessoas assassinadas entre 1940 e 1945, na sua maioria judeus. Confira aqui.

Obama

O presidente Barack Obama falou esta madrugada ao Congresso norte-americano sobre o estado da nação, num discurso de cerca de uma hora no qual apelou com especial ênfase à classe média. Aqui e aqui.

Amanhã


Amanhã, de bicicleta...Clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para ler os caracteres mais pequenos.

Pelos corredores do poder (9)

"A política é a arte de tirar o melhor proveito possível de determinada situação" (Maurice Barrès)
Então as hipóteses que avancei em números anteriores da série não têm qualquer validade?
Bem, talvez uma delas possa concretizar-se: a da formação da bancada parlamentar do MDM. Houve muitos problemas na gestão das eleições de 28 de Outubro do ano passado, muitas críticas nacionais e internacionais. Ora, pode acontecer que, na sequência do almoço com Guebuza, a Frelimo condescenda na formação dessa bancada, procurando anestesiar um pouco os efeitos das críticas.
(continua)

SOS Mangal da Costa do Sol

Da coluna do jurista e ambientalista Carlos Serra Jr, que deve ser publicada no "O País" de hoje: "O processo de mudança de atitudes é lento e enfrenta enormes e complexos obstáculos, como pode ser constatado através do levantamento e da leitura de uma série de exemplos negativos que, diariamente, tem vindo a registar-se em pleno centro de poder e decisão, a capital de Moçambique, descaradamente e na mais plena das impunidades, sem que haja lugar a uma pronta resposta por parte de quem, em cada situação concretamente analisada, deveria actuar." Continue a ler aqui.

27 janeiro 2010

Baixa de Maputo hoje



Estado em que ficou a baixa (e nomeadamente a Avenida 25 de Setembro) da cidade de Maputo hoje após chuva torrencial. Fotos enviadas por SM (que disse tê-las recebido de pessoa amiga), a quem agradeço.
Adenda às 19:02: segundo a Rádio Moçambique, as consequências da chuva foram graves na zona suburbana.

Principais


A conferir aqui.
Adenda às 17:36: actualização a conferir aqui.

393 mil hectares


O "Canal de Moçambique" tem a notícia em epígrafe na sua edição online de hoje, aqui. Sem dúvida que são muitos hectares para plantar eucaliptos.

Afrobrasnews


Surgiu um portal no Brasil, com o título em epígrafe, produzido por uma ONG que pretende "repassar o que acontece com o negro ao redor do mundo". Aqui. Obrigado ao Ricardo de Paris (mas há o Ricardo de Moçambique, igualmente leitor e assíduo comentador deste diário) pelo envio da referência.

Haiti: párem de culpar as vítimas

Permitam-me sugerir-vos a leitura de um artigo do economista queniano James Shikwati (regularmente referido neste diário) com o título em epígrafe, aqui. Se desejam ler em português, usem este tradutor aqui.

Soberania, nacionalismo e migração

Um trabalho do eng.° Noé Nhantumbo inserto no "Diário da Zambézia" de hoje, com o título "Soberania, nacionalismo e migração - Onde é que estamos em Moçambique?", a conferir aqui.

Pelos corredores do poder (8)

Uma mudança sempre deixa lugar para outras (Maquiavel)
Vamos lá a mais um pouco da série, prestes a terminar.
Permitam-me recordar-vos a pergunta que ficou no último número, a saber: terminado o almoço, o que irá acontecer?
O que irá acontecer tem a simplicidade das coisas evidentes: agora em maioria absoluta na Assembleia da República, a Frelimo manterá e procurará ampliar o seu poder constitucional, político, económico e securitário, não fazendo qualquer tipo de concessão à Renamo e ao MDM (quero crer que este último não conseguirá, sequer, formar bancada na Assembleia da República). Enquanto espera que esses partidos (e seus eventuais aliados) se degladiem e se desgastem em permanência (tem-nos na conta de formados pela mesma substância a partir da Renamo), procurará ampliar a rede e a satisfação dos interesses da sua elite distribuindo recursos de poder (recorde o que para mim isso é, aqui). Em relação aos adversários, o seu jogo é, sempre, o da soma-zero.
Então, isso quer dizer que as hipóteses que avancei nos números anteriores não têm qualquer validade? Que não haverá pós-almoço político?
(continua)
Adenda: a qualquer momento posso introduzir correcções, o que, a suceder, serão assinalados a vermelho.
Adenda às 10:42: o jornalista Vasco Fenita tem um artigo de opinião no "Wamphula Fax" de hoje intitulado "Urge contornar o regimento para acomodar os deputados do MDM". Aqui.

Três dias

Um comunicado do Conselho Municipal da Matola, citado pelo "Notícias", dá conta de que o presidente do município, Arão Nhancale, inicia hoje uma visita de três dias ao posto administrativo da Machava, uma área residencial do município, mesmo à mão de semear. Um comunicado que imita os comunicados dos governos provinciais, dos ministérios ou da presidência da República, num município (como em qualquer outro) onde o edil deve estar em campo todos os dias.

26 janeiro 2010

Moçambicanos, os humildes


Um jornal online espanhol traçou um retrato da nossa humildade quando do CAN2010. Por exemplo: a nossa selecção alojada no Tropical, tido como modesto hotel do Lobito (referência que me foi enviada via email pelo leitor SM, o que agradeço). Se quer ler em português, use este tradutor aqui. E, já agora, recorde Guilherme Mussane aqui.
Adenda: internamente, há quem ame construir ditirambos sobre o nosso suposto pacifismo, especialmente em épocas políticas.

Constituição angolana poderá angolanizar-nos?

Foi aprovada a nova Constituição de Angola. Pelo que se pode ler na internet, ela é dada como reforçando os poderes do chefe de Estado (que deixa de ser eleito por sufrágio directo e passa a sê-lo por sufrágio indirecto, como na África do Sul) e, designadamente, do actual presidente José Eduardo dos Santos. Um representante da UNITA falou em "monarquização do poder político angolano". Aqui. O presidente da República torna-se a figura central do executivo. Aqui. Há quem considere que a nova Constituição representa um retrocesso do ponto de vista jurídico. Aqui. A Rádio Nacional de Angola diz que a Constituição foi recebida com entusiasmo. Aqui. Finalmente, leia o que em 2008 escrevia e previa o angolano Feliciano Cangüe, que usou a expressão "monarquia parlamentar". Aqui.
Pergunta aos leitores: acham que em Moçambique poderemos seguir a mesma via, a via angolana?
Adenda às 17:47: o leitor TS sugeriu, em comentário, que lêssemos O Príncipe Perfeito de José Eduardo Agualusa, aqui.

Fará 112 anos em Setembro


Chama-se David Shimba Umba, nasceu a 18 de Setembro de 1898 em Lubumbashi (antiga Elisabethville), na República Popular do Congo. Fonte em francês aqui. Se quer ler em português, use este tradutor aqui.

"Militares querem Mugabe até 2020"


Militares querem Mugabe até 2020 - a conferir no TheZimbabwean, aqui. O presidente do Zimbabwe fará 86 anos em Fevereiro (recorde o seu aniversário o ano passado, aqui e aqui) e 30 anos de poder em Março. Em 2020, caso esteja ainda vivo, completará 96 anos. Se quer ler em português, use este tradutor, aqui. Se quer ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Principais


A conferir e a importar aqui.
Adenda às 16:38: conferir aqui.