Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
31 janeiro 2010
Prismas
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Podia dar um bom debate. E o primeiro-ministro (do Naissa), onde fica encaixado?
ResponderEliminaro proprio Guebuza nasceu no Norte de Moçambique
ResponderEliminarEis mais um SOFISMA que, desta vez, e o respeitavel Indian Ocean Newsletter que nos tenta impingir.
ResponderEliminarSenao vejamos. Por Mulembwe ser do Niassa, isso significa que aquela provincia esteve mais representada na governacao? Errado. O Niassa mantem-se a regiao mais isolada e desfavorecida do pais. E o seu poder na AR materializava-se segundo esse criterio regional? Errado.
Entao porque e que se insiste nesta tese peregrina? Justamente para ocultar o problema principal que e a composicao do funcionalismo publico adstrito a certos ministerios-chave, esses sim, com desequiilibrio regionais evidentes nos seus recursos humanos. Por exemplo, na Defesa, o nucleo duro e oriundo de Niassa e Cabo Delgado. Nas Financas, nucleo duro e quase exclusivamente de Inhambane, e assim por diante.
Para concluir que, a ascencao de Veronica Macamo a Presidente da AR NAO altera o paradigma do equilibrio de poder por via da luta armada. Pois desde o inicio, foi obvio a FRELIMO foi constituida por carne para canhao de Niassa, Cabo Delgado e Tete, e estrategas eminentemente de Maputo, Gaza e Inhambane. Mesmo quando Pedro Comissario levantou a questao dos quadros Senas, estava claro que ELE nao estava a pedir ministros Sena, mas sim a reivindicar a ascensao de mais funcionarios Sena equitativamente no funcionalismo publico.
Isso sim, seria mais interessante verificar se realmente tem estado a respeitar o equilibrio politico-regional de Mocambique.
Ao Sr. Anónimo de 31/1/10 5:43 PM
ResponderEliminarEu também nasci em Moçambique, no Centro!!!
Em Mocambique é difícil, senão impossível falar aberta e formalmente sobre questoes regiões e de etnicidade. Estamos numa sociedade fechada. O que não queremos falar aqui quase que todos falam "informalmente". Crescemos com uma certa proibicão para falar disso que já custou vidas.
ResponderEliminarEm sociedades abertas fala-se disto abertamente e formalmente. Lá há muitos estudos, há exigências para inclusão a partir do topo até na empresa e não se acha normal governos que se formam com base na amizade e familiaridade (NEPOTISMO). Daí o indice de desenvolvimento económico e humano ser mais alto lá e baixo na nossa sociedade.