Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 janeiro 2010
"Tudo e nada: a aposta do capital em Moçambique"
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O texto de Bellucci e uma leitura mais do que interessante das relacoes entre o capital e o trabalho. Tirando algumas falhas factuais, normais quando se trata de escritores estrangeiros, como o ter escrito que o Acordo de Paz foi assinado em Agosto de 1992, quando na realidade foi assinado a 4 de Outubro, bem como ter escrito Chissamo no lugar de Chissano, penso que e um trabalho que contribui sobremaneira na compreensao da dinamica e interaccao entre capital e trabalho! A questao que se coloca e, que estrategias podem ser encetadas para mudar esta dinamica? Como mudar a balanca e a dinamica a favor do trabalho? Porque e que apesar de O PARPA, o Plano Quinquenal do Governo afirmarem que o objectivo fundamental do governo e a criacao do emprego/trabalho, o grande vencedor desta batalha continua a ser o capital?
ResponderEliminarO artigo tem o merito de problematizar questoes contemporaneas e de convidar-nos a uma reflexao sobre um dos problemas mais candentes da sociedade mocambicana!
Esta pois de parabens!
Um abraco academico,
MA
O mérito do trabalho do brasileiro está que aborda a maneira como se ganha muito dinheiro explorando mao-de-obra barata. Nas "histórias de sucesso" nunca falamos disso. Explorem a bibliografia académica daí e verão que é tema ausente.
ResponderEliminarCorresponde exactamente ao que eu tenho estado a RECLAMAR desde a primeira hora.
ResponderEliminarAinda bem que alguem sistematizou as nossas ideias.
Muito obrigado prof. Belluce Belluci por ter feito aquilo que nenhum "quadro" nacional se atreveria a fazer em Mocambique: Dizer a verdade!
É excelente o estudo do prof. Belluci, por isso (os motivos que o professor descreve) acho eu e cada dia com mais certezas que daí surgirão problemas diversos. um deles é a xenofobia. não vamos escapar a esse fenómeno. viajei recentemente até ao centro do país e observei que há cada vez mais pessoas de origem asiática (paquistaneses, libaneses, indianos,etc) nas cidades e distritos como as de chimoio, Beira, Tete, Manica, etc). há cada vez mais vozes de revolta nesses locais. conversei poucas pessoas, é certo, mas acho sinceramente que o sentimento é geral. com o número de pessoas desempregadas aumentando e a falta de alternativas, alcançam quem lhes está mais proximos.
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