Outros elos pessoais

Dimas Marrôa e MDM figuras do ano no "Savana"


O semanário "Savana" elegeu como figuras do ano o juiz Dimas Marrôa e o Movimento Democrático de Moçambique. Conheça a argumentação aqui.
Adenda: vários jornais escolheram Deviz Simango e/ou o MDM como figuras do ano.

Atenção edil Simango de Maputo


Dia após dia as casuarinas da marginal vão tendo as ruas raízes esventradas com a erosão; dia após dia a areia que as sustenta e prende vai sumindo, tal como mostra as foto acima que esta manhã tirei. Mais dia menos dia começarão a cair, espero que nenhuma delas caia quando, a partir da meia-noite de hoje, como é costume em cada fim-de-ano, os maputenses começarem a afluir à praia de Maputo aos milhares.

(154) 31/12/09



A conferir aqui.
Clique com o lado esquerdo do rato sobre as imagens para as ampliar.
Enquanto isso, aguarda-se saber se e quando a Renamo organizará o que há dias chamou "mega-manifestação" de protesto contra os resultados eleitorais. Recordar aqui.

30 dezembro 2009

Sintam (Nancy nasceu em Moçambique)


Adenda: uma vez mais obrigado ao Ricardo, meu dedicado correspondente em Paris, por chamar a minha atenção para esta bela voz cabo verdeana e para o país onde nasceu. Para o país de nascimento de Nancy, conferir aqui.

Dhlakama: o texto e o intertexto (2)

Mais um pouquinho desta série.
Um pouco por todo o lado, Dhkalama tem sido apresentado como fala-barato, como inconsequente, como louco, como tendo perdido o juízo. Esse quadro quase clínico, quase patológico, é propício a esconder aquilo que nele é actividade política, mesmo que ela desgoste e irrite certos quadrantes.
O que se está a passar agora em Nampula, com Dhlakama aparentemente sitiado, pode ter sido pensado por ele como táctica (conjunto de manobras imediatas) numa estratégia (conjunto de objectivos a longo prazo) destinada a ganhar rapidamente apoio nacional e internacional para (1) o questionamento das eleições de 28 de Outubro e (2) a realização de novas eleições.
Por hipótese, o presidente da Renamo busca exactamente surgir como perseguido pelo partido no poder, como combatente da liberdade e da democracia, como vítima da repressão policial. Estar com residência vigiada pode ser uma coisa boa, politicamente falando. Mas não só.
(continua)

A "ordem da natureza"

Um casal de homosexuais está detido no Malawi acusado de atentado ao pudor ao realizar pela primeira na história do país um casamento simbólico. Uma jurista disse que o casamento era ilegal e que o código penal protegia o que chamou "ordem da natureza". Confira a notícia em inglês no The Daily Times do Malawi (que usou a expressão "gay lovebirds") e em português na Angop.
Observação: fascinante expressão essa, a da "ordem da natureza". Entretanto, saiba do estigma e da penalização que recaem sobre a homosexualidade
aqui. A minha posição encontra-se aqui e aqui.

O que é fraude eleitoral?

Tendo como referência as eleições de 28 de Outubro (mas também poderíamos referir eleições anteriores), usam-se, a vários níveis de opinião, palavras e expressões do género "irregularidades", "problemas"", "fraude" e "ilícitos eleitorais". No acórdão do Conselho Constitucional n.°30/2009 de 27 de Dezembro que valida e proclama os resultados das eleições presidenciais, legislativas e provinciais de 28 de Outubro, o termo fraude está omisso.
O que é fraude eleitoral? Socorramo-nos de uma definição existente na internet, a saber: "Uma fraude eleitoral é a intervenção deliberada numa eleição com o propósito de impedir, anular ou modificar os resultados reais, favorecendo ou prejudicando algum candidato, partido ou coligação."

Dhlakama: o texto e o intertexto (1)

Há indicadores de que os movimentos do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, estão a ser cerradamente vigiados. E, provavelmente também, os de figuras séniores desse partido.
Tendo anunciado manifestações de protesto contra os resultados eleitorais de 28 de Outubro, inicialmente em tom violento, situando-as depois na lei e no pacifismo, Dhlakama viu virar-se contra si e contra a Renamo toda a máquina policial preventiva do Estado. A esse nível, Nampula - onde Dhlakama está a residir - viu reforçado o seu dispositivo policial.
Formalmente, Dhlakama parece ser vítima da sua "natureza violenta" (expressão do agrado de certos sectores), parece não ter tido em conta a musculada resposta adversária, parece ter-se citadinamente esquecido de que foi comandante de guerrilha, parece ser agora prisioneiro de um erro táctico na sua estratégia manifestacional.
Porém, pode acontecer que o que se está a passar tenha sido deliberadamente previsto por ele, pode acontecer que estejamos perante um percurso táctico rigoroso numa estratégia política bem mais ampla do que pensam certos quadrantes.
(continua)

(153) 30/12/09

Também o "Notícias" referiu as muitas iregularidades do processo eleitoral assinaladas pelo Conselho Constitucional, aqui (confira também o "O País" aqui). Entretanto, os novos deputados tomarão posse no dia 12 de Janeiro do próximo ano. Todavia, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, asseverou há dias que os deputados do seu partido não tomariam posse. Enquanto isso, não há ainda indicação de quando esse partido organizará manifestações que prometeu fazer a nível nacional como protesto contra os resultados eleitorais, que considera fraudulentos.
Adenda: o acórdão do Conselho Constitucional não consta ainda do seu portal; igualmente não está ainda disponível o relatório final da União Europeia, prometido para dois meses após o processo eleitoral, aqui.
Adenda 2 às 7:46: preste atenção a artigos de opinião do seguinte género laudatório, aqui.
Adenda 3 às 10:21: parece manter-se um cerrado controlo policial em torno da Renamo em geral e de Afonso Dhlakama em particular.
Adenda 4 às 11:23: o acórdão do Conselho Constitucional já pode ser consultado, são 44 páginas em formato pdf, aqui.
Adenda 5 às 11:34: ocupando toda a p. 20 do semanário "Canal de Moçambique" desta semana, há um texto escrito pelo jornalista Borges Nhamirre com o antetítulo "Para não sujar a imagem do regime" e o título "Conselho Constitucional omitiu provas materiais que fundamentam fraude eleitoral".

29 dezembro 2009

Sintam


Adenda: obrigado ao Ricardo, meu dedicado correspondente em Paris, por me ter sugerido aqui recordar o maliano Salif Keita, um dos mais populares cantores do mundo.

Salomão Moyana


Houve coisas graves no processo eleitoral, mas...Editorial de Salomão Moyana no "Magazine Independente" desta semana, na íntegra aqui.

Deviz e Mambas no "Magazine Independente"

O semanário "Magazine Independente" desta semana elegeu Deviz Simango (presidente do Movimento Democrático de Moçambique) e a selecção nacional de futebol Mambas, como figuras do ano. Em texto de Lourenço Jossias e da redacção, o jovem edil do município da Beira é extensamente descrito, analisado e elogiado - "(...) que se levantou e escolheu um caminho: o caminho de fazer política a sério" - na p. 3 do jornal.

(152) 29/12/09

Após a validação e proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional, o porta-voz da Renamo, Saimone Macuiane, já veio a público dizer que o seu partido não aceita esses resultados e que liderará "manifestações pacíficas à escala nacional, em nome da democracia, da paz e da liberdade." Isto, enquanto os militantes do partido dado como vencedor, a Frelimo, festejam a vitória.
Adenda: este diário de campo será encerrado quando entrarmos em 2010.
Adenda 3 às 8:09: falei em Assembleia da República. Em tese de mestrado, um brasileiro analisou o social e o político na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Aqui. Tenho para mim que seria fascinante fazer um trabalho desse tipo no tocante à nossa Assembleia da República, rompendo com a pobreza das chamadas análises feitas na terra e tomando em conta o que o brasileiro escreveu: "Este trabalho focaliza o processo de formulação e enunciação de “problemas” políticos “sociais”, tendo como contexto de análise e coleta de material empírico a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O objetivo é elucidar os interesses, relações e práticas sociais mobilizadas pelos deputados com vistas a intervir sobre “problemas” deste tipo. Para tanto, são abordadas as origens sociais, as formas de inserção política, a mobilização e gestão de vínculos com o que designam como “bases eleitorais” e as condições sociais e institucionais da atividade parlamentar."
Adenda 4 às 8:38: segundo o "Canal de Moçambique" online de hoje, o acórdão do Conselho Constitucional que valida os resultados eleitorais de 28 de Outubro contém mais críticas do que elogios. Aqui. O acórdão não está ainda disponível no portal do Conselho Constitucional.
Adenda 5 às 21:17: leiam o que o "O País" online de hoje escreveu sobre o acórdão. Aqui.

28 dezembro 2009

(151) 28/12/09

A Rádio Moçambique tem estado a fazer uma cobertura nacional a partir da validação e proclamação hoje dos resultados das eleições de 28 de Outubro pelo Conselho Constitucional. O presidente reeleito, Armando Guebuza, estava satisfeito e falou em vitória "retumbante", "esmagadora" (sic) da Frelimo e dele, fez questão de afirmar que isso era uma clara vitória do povo moçambicano. Militantes da Frelimo têm surgido a dizer que não faz sentido a Renamo fazer agora manifestações. Escuta colectiva através de telas gigantes e festa da Frelimo. A ideia passada é a de que a Frelimo é o povo moçambicano. Enquanto isso, a mesma rádio reportou com grande destaque que "alguns residentes da vila sede de Marínguè estão a abandonar as suas casas devido a movimentações de homens armados supostamente da Renamo" (sic) (noticiário das 19:30, em grande medida dedicado à Frelimo).
Adenda às 20:53: tanto quanto julgo saber, não há notícia de manifestações da Renamo hoje em protesto contra os resultados eleitorais validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Adenda 2 às 21:04: a rivalizar com as notícias sobre a proclamação dos resultados eleitorais e dos discursos de militantes da Frelimo, está a notícia da carência de Coca-Cola na cidade de Maputo (noticiário da Rádio Moçambique às 21 horas).

Ponto de situação


Ponto de situação do questionário com a imagem em epígrafe, anteontem aberto neste diário e neste momento com 53 votos. Consultável e participável no lado direito junto ao local de recados, aqui.

Quantas línguas existem em Moçambique?


O portal do governo de Moçambique lista 20. O portal com a imagem acima (clique com o lado esquerdo do rato sobre ela para a ampliar) lista 32 (número baseado em dados dos anos 80 e 90). Há dois anos, perguntei a dois reputados linguistas quantas línguas tinha o país. Um respondeu-me que entre 20 e 26. O outro respondeu-me que 17 ortografadas e algumas por ortografar.

(150) 28/12/09

O "Notícias" online escreve que "pompa e circunstância" deverão marcar hoje a proclamação e validação pelo Conselho Constitucional dos resultados das eleições de 28 de Outubro, em cerimónia a realizar no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, enquanto a Frelimo festejará a vitória no país. Por outro lado,aguarda-se saber se e quando a Renamo organizará não festas, mas manifestações de repúdio dos resultados eleitorais, tal como prometeu.
Adenda às 6:04: a proclamação dos resultados e as festas da Frelimo constituíram a primeira notícia da Rádio Moçambique esta manhã às 6 horas.
Adenda 2 às 9:31: Através dos jornalistas Adelino Timóteo e Borges Nhamirre, o “Canal de Moçambique” online de hoje tem um trabalho com o título “Arcebispo da Beira alerta para perigo eminente de ruptura da Paz”. Aqui.

27 dezembro 2009

Beto Cadilhe


O moçambicano Beto Cadilhe, em São Paulo neste momento, está em força no Subcultura (prestem atenção ao trecho do Ungulani), no Karingana e no HostMoz.
Interesseiro, aproveito recordar o banner que ele gentilmente fez para apoiar o meu diário no concurso The Bobs2009/2010, logo abaixo:
Voto Blog de Sociologia

Fungula maso, muna madhindi mazindgi munseiu!



Tradução livre do ShiNhungwe (língua falada em Tete, minha terra natal): abra os olhos, cuidado há muitos buracos na estrada! Olhem, Bairro da Polana, cidade de Maputo: no cruzamento da Rua Nkunya Kilido com a Avenida Friedrich Engels, estais a ver uma caixa da EDM vandalizada (primeira foto a contar de cima) e se, em viatura não 4x4 e fascinados com o vandalismo da Engels, não tendes cuidado na Kilido, a oficina vos espera tragicamente (segunda foto); depois, visitada a cidade e querendo vós ir da baixa para a alta da cidade, na rua que sobe da marginal (junto ao Clube Naval) para a Julius Nyerere, tereis de enfrentar o mesmo dilema buracal como mostra a terceira foto. Que os espíritos 4x4 vos protejam!

Samora


Na marginal da cidade de Maputo, o lindo e extenso trabalho do nosso pintor Naguib e de seus estudantes, num mural para a nossa história, em frente ao Clube Naval, junto ao Índico. Fixei o que estais vendo (o mural é extenso), era samoriana. Cliquem com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.
Nota: sei que sou péssimo a fotografar. Mas como sou teimoso, ando seriamente a pensar em adquirir uma boa máquina fotográfica que ajude a disfarçar a minha inépcia e dê por bom o que é mau no fotografador. Favor não rirem!

A mais potente arma


Tradução: "A mais potente arma nas mãos do opressor é a mente do oprimido". Sobre Steven Biko, confira aqui.

De que raça é a tua cor? (5)

Avancemos mais um pouco nesta série de título bizarro, mas de conteúdo real e quotidiano.
Não é por causa da natureza ou da herança genética que produzimos imagens positivas ou negativas de outros seres humanos com base na "raça", não é por causa do acaso que molestamos, ofendemos, excluímos e, até, matamos outrem em nome da bandeira racial.
É por causa de quê, então? É por causa dos recursos em geral e dos recursos de poder em particular que disputamos na interacção social, é por causa da privação ou da espoliação desses recursos.
O que são recursos de poder? Proposta de resposta: recursos de poder são condições e artefactos físicos e simbólicos que (1) geram rendimentos múltiplos de bem-estar material e espiritual e (2) permitem influenciar ou determinar a conduta de outrem.
Nota: em qualquer altura posso modificar algo neste texto, como muitas vezes tenho feito em textos anteriores. Se isso acontecer, assinalarei as alterações a vermelho.
(continua)

(149) 27/12/09

O Conselho Constitucional deverá validar e proclamar amanhã, dia 28, os resultados das eleições de 28 de Outubro, em cerimónia pública a realizar-se no Centro de Conferências Joaquim Chissano, cidade de Maputo.
Vamos a ver se essas mega coisas ocorrem entre amanhã e quinta-feira, dia 31.

O problema central

Algumas pessoas mostram-se inquietas no tocante ao futuro do multipartidarismo, como se a democracia pudesse ser apenas isso. Ou principalmente isso.
Creio que o problema central está menos aí do que nas pequenas coisas do dia-a-dia que, estranguladas pelos caciquismos locais, podem ganhar a espessura de grandes e dramáticas coisas.
O problema central não está na quantidade de partidos em si, mas nos perigos da redução sistemática das coisas mais banais da vida a fórmulas políticas oportunistas e carcerais emocional e cultualmente deduzidas dos discursos do topo.
O problema central não está nas declarações formalmente democráticas, mas nos actos informais e antidemocráticos do dia-a-dia que colocam grades nas opiniões, suspeitam de mãos externas em todo o lado e atribuem intenções políticos perigosas mesmo aos pirilampos e às suas lanternas biológicas.
O problema central não está na vitória esmagadora do Uno, mas na sua aceitação esmagadoramente passiva.

Sanusi Lamido


O governador do Banco Central da Nigéria, Sanusi Lamido (na imagem acima) - homem muito referido na internet -, parece seriamente decidido a combater o que chama "cultura da corrupção", a combater os créditos mal parados. Leia, por exemplo, aqui.

Questionário

Tal como prometi, podereis encontrar no lado direito deste diário, junto ao local de recados, um novo questionário, que substitui o que lá estava e que foi encerrado. Seu título: "Governo de transição exigido por Afonso Dhlakama". Participem, votem!

Cartun angolano de 1994


Criador do "Mankiko, o Imbumbável", Sérgio Piçarra (imagem à direita) é dos maiores cartunistas angolanos. Ele considera que "A década de 90 repersentou a fase mais marcante do cartoon e da banda desenhada angolana". Dessa época data o cartun acima. Clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar.

(148) 26/12/09

De político fracassado desde que envederou pela carreira política, o jurista Carlos Jeque transformou-se em analista político, com lugar garantido na "Rádio Moçambique" e no "Notícias" e especialização na detecção das falhas dos partidos da oposição. Antigo membro da oposição, é hoje um seu crítico sistemático e um apoiante entusiástico do partido no poder. Candidato presidencial e autárquico vencido, é hoje um crítico severo dos vencidos. Definitivamente ganhou a mesma visibilidade que o Homo Sibindycus. No "Notícias" de hoje, o jurista surge a exibir a sua grande sabedoria em grande entrevista, a mostrar quanto a oposição está uma desgraça. É especialmente eficiente a responder a questões perspicazes do género "NOT. – Comparativamente a 2004, estas eleições foram mais participativas…" ou "NOT. – Mas também é obrigação dos partidos, principalmente dos concorrentes, saberem o que a Lei diz. Não acha?" A conferir aqui.
Adenda às 8:50: sugiro que se preste atenção à forma como o entrevistado analisa o MDM, o mais jovem partido político do país. Ao contrário de Jeque (que, claro, sempre teve objectivos claros quando em 2003 concorreu como candidato autárquico pelo IPADE na cidade de Maputo obtendo 2,01% de votos; e como candidato presidencial em 2004 obtendo 0,70% de votos), o MDM não teve nem tem objectivos claros, é uma completa nulidade, nada dele se aproveita, apesar de, apenas com alguns meses de vida, ter obtido oito deputados em apenas quatro autarquias (foi excluído de nove círculos eleitorais, coisa que o analista não considera) nas legislativas deste ano. Facto ainda mais curioso: Jeque não fala de Deviz Simango, que obteve quase 9% do total de votos nas presidenciais também deste ano.

Ranking web mundial das universidades: UEM 46.° em África, 5395.° no mundo



Confira o ranking web mundial de seis mil universidades registadas, aqui. Para a metodologia usada, aqui. Para o top africano (as universidades sul-africanas nos lugares cimeiros; a Universidade Eduardo Mondlane em 46.° em África e em 5395.° no mundo), aqui. Clique com o lado esquerdo do rato sobre os quadros para os ampliar.

Atribuir ou não importância a um acontecimento

Atribuir ou não importância a um acontecimento é sempre uma coisa decisiva. Para o jornal abaixo foi uma coisa importante e cheia de penegíricos o governador de Gaza ter almoçado com mais de 250 convidados em despedida de ano. Mas o custo desse almoço parece não ter sido importante:

Jovens e elegantes


Casaram hoje e estavam em seu doce ritual no Jardim dos Namorados (Av.ª Friedrich Engels, cidade de Maputo) quando os fotografei, depois de lhes pedir autorização para o fazer.

Questionário

Tal como prometi, podereis encontrar no lado direito deste diário, junto ao local de recados, um novo questionário, que substitui o que lá estava e que foi encerrado. Seu título: "Governo de transição exigido por Afonso Dhlakama".