Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 dezembro 2009
Perseguir o ladrão violando a lei ou deixar-se roubar em nome do patriotismo?
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Traz-me à memória que em Nampula, onde vivi até julho/79, a imobilização interminável percorria ruas inteiras, quando as pessoas paravam...simplesmente por verem parar os outros...
ResponderEliminarEra a Bandeira no palácio do governo, a 2, 3, 4...Kms de distância, e que ninguém via!!!
RESPEITO????????????????????
Também me recordo perfeitamente desta prática nos tempos de S. Machel.
ResponderEliminarUma coisa será o respeito pela pátria ou bandeira, outra será medo... porque nem sequer sabiamos onde estava a bandeira em causa...
Neste caso especifico mais parece o ditado: "preso por ter cao e preso por nao ter cao"...
Maria Helena
Eu também me lembro disto, sobretudo quando passava em frente ao quartel.
ResponderEliminarDigamos que, na RDC, estão a viver o seu tempo de construção do Homem Novo.
Já são mais de 4 milhões de mortos, quantos mais se contabilizarão até a obra estar finalmente acabada?
Oremos
Fico do lado dos ladrões! Que a pátria garanta os bolsos da nação! E coloque o presidente da república a bater continência no meio da praça! Me lembro quando Samora nos botava para cantar Kanimambo na praça da indenpendência enquanto a quadrilha ia lanchar nos bastidores!
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