Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 dezembro 2009
Salomão Moyana
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Na verdade, o que o juízes do CC revelam agora é a arte esquizofrénica de servir dois Senhores.
ResponderEliminarO primeiro, a FRELIMO, é quem os nomeou, paga os seus salários. E irá renovar ou não, seus mandatos. Ou mesmo garantir outros tachos no futuro.
O segundo, é o G-19, que na verdade, ainda é o verdadeiro interessado em preservar o sistema que dirige a casa, que hoje ameaça retirar os fundos com os quais a FRELIMO paga os salários dos srs. juízes, por motivos que, NEM GUEBUZA, é capaz de nos revelar!
Por isso, estiveram os senhores das leis, longos dias a articular um patético Acórdão para agradar gregos e troianos, mas que acaba agradando só quem nunca o leu.
Enfim, the show must go on, e todos os actores desta comédia eleitoral milionária sabem o seu dever e o momento de intervir, incluindo os famosos media "independentes", sempre com uma no cravo e outra na ferradura, tanto que agora vêm já sugerir aquém demostrou ser incapaz de resolver coisa alguma, que seja - uma vez mais - o responsável por apresentar tal solução, que assuma-se, nunca aparecerá. Porque não interessa a ninguém, incluindo estes media, que ficariam sem matéria para encher as páginas dos jornais.
Não seria bom vermos srs. Moyana, Mabota e outros a defenderem um SISTEMA ELEITORAL assente numa eleição Uninominal, teriam coragem suficiente para escreverem isso no jornal?!
Porque estar sempre na posição de crítico e pouco contribuir com ideias para mudar o cenário, é o mesmo que nada. Porque acima de tudo, os supracitados senhores, também votam, logo legitimam o sistema eleitoral que afinal dizem não prestar.
Entonces, ¿Por qué no te callas?
Gostei do sistema uninominal. Por acaso se adoptassemos este sistema, teriamos muitas surpresas no vermelhao. A proposito, os executivos eleitos deputados, como irao dividir-se entre o parlamento e as empresas?
ResponderEliminarSeria uma forma mais justa e efectivamente representativa.
ResponderEliminarRicardo
ResponderEliminarBom, não deixes essa tarefa para Moyana e Mabota. Eles e demais compatriotas de bom senso e fé talvez ainda não tenham pensado nisso por razões que nem sabemos. Pode ser por falta de experiência e não só. Há uma discussão boa aqui no Manisfesto...
Alguns sistemas sobretudo os mais justos e efectivamente representativos usando a expressão do Chacate e os mais democráticos constituem uma ameaca para alguns que duma ou doutra maneira têm poder - nos partidos, por exemplo.
A ideia do Ricardo sobre um sistema uninominal é muito importante e podíamos comecar a debater com seriedade. Talvez um dia se experimente.
Um abraco