Penso que todo o mundo imagético que temos criado, que toda a espantosa mitologia que temos produzido ao longo de séculos, penso que tudo isso tem no corpo o seu embôlo, a sua raiz, a sua matriz, a sua fonte de inspiração.
Concebemos o social à medida do corpo, das suas partes, etc. Leia-se, por exemplo, Émile Durkheim.
Tenhamos em conta, nas teorias do social, as imagens da sociedade doente, da sociedade com saúde, da moral, da perda da moral, do equilíbrio, das funções e disfunções, do comportamento anómico, das revoluções, do Estado intervencionista, etc.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
o estudo sobre os blogs de Moçambique já saíu? Estou curiosa. Abraço
O trabalho está ainda em curso, de acordo com o meu assistente, ao ritmo das possibilidade dos 9 estudantes envolvidos. Aguarde mais algum tempo. Incentivei-os a abrir um blog para comunicarem os resultados. Julgo tb saber que o meu assistente tenciona abrir um, para o mesmo efeito. A ver vamos. De qualquer das formas, eu os anunciarei os resultados aqui, chegada a altura.
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