31 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (13); Uma viagem a Tete (33)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (7); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (12); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (14); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (13); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (64); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (17); A difícil fórmula da distribuição de consensos (17); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

Ainda

O Sr. Jossias já chegou? Ainda. E assim, desta bela maneira cheia de economia e respeitadora da paciência de outrem, no variado português popular do país, se faz ver que o Senhor Jossias ainda não chegou.

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (63)


Sexagésimo terceiro número da série, décima sétima e última questão:
Carlos Serra: Acreditais que um dia o mundo será socialista ou, se preferirdes, comunista?
Régio Conrado: (continuidade da resposta, CS) O século XX não foi o século do “fim do comunismo” (como por aí apregoam), mas sim o século do “princípio do comunismo” como concretização e edificação de uma nova sociedade para o bem do ser humano.
(continua)

Uma viagem a Tete (32)


Trigésimo segundo número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Intelectuais: Uma critica marxista aos pós-marxistas

“O pós-marxismo” se tomou uma postura intelectual em moda com o triunfo do neoliberalismo e o refluxo da classe trabalhadora." Um trabalho de James Petras aqui.

30 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (13); Uma viagem a Tete (32)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (7); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (12); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (14); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (13); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (63); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (17); A difícil fórmula da distribuição de consensos (17); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

Fazer o quê?

Escuto ultimamente, com alguma frequência, na fala popular, a expressão "fazer o quê?" Como surge? Surge sempre que manifestamos impotência perante problemas. Em postagem de 2006, falei-vos nas expressões "não vale a pena" e "não há crise", aqui.

Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (6)

Sexto número da série. Passo ao primeiro ponto dos quatro aspectos sugeridos no número anterior. 1. Superconstrução do discurso. O discurso de Dhlakama tem, de imediato, uma característica: está saturado de um aviso e de uma iminência. Aviso, no sentido de que adverte de forma sombria; iminência, no sentido de que promete uma subversão total do mundo conhecido. Em última análise, estamos perante um denso discurso escatológico. Prossigo mais tarde.
(continua)

Uma viagem a Tete (31)

Trigésimo primeiro número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

A difícil fórmula da distribuição de consensos (16)

Décimo sexto número da série, baseada neste trabalho de "O País" aqui. Prossigo no primeiro ponto do sumário que vos propus aqui.
1. História da ciência, cientistas sociais e algumas ambiçõesMas nasceram fundamentalmente sob a égide do Estado, cioso de conhecer e de controlar mais profundamente os seus cidadãos, de vencer de alguma maneira a opacidade social. O objectivo último era o de obter níveis crescentes de controlo político, normalizando e disciplinando corpos, pensamentos e reacções.
(continua)

Rosita Cuamba João

29 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (13); Uma viagem a Tete (31)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (6); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (12); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (14); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (13); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (63); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (17); A difícil fórmula da distribuição de consensos (16); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

694

694 fotos no "Diário de um fotógrafo", aqui

Acima das 300 inscrições

A pedido de várias instituições que pediram mais tempo para organizar as candidaturas, o prazo de entrega foi prolongado até ao dia 31 do corrente mês. Enquanto isso, o número de inscrições ultrapassa já as 300. Confira o portal aqui.

A hipótese do duplo poder (16)

Penúltimo número da série, baseada num trabalho do jornal "O País", versão digital, conferível aqui. Inicio o ponto 3 do sumário proposto aqui. 3. O futuro. Falei-vos no último número de um poder fundador gerindo e controlando o poder sucessor num quadro hierárquico de grande visibilidade e advertência. E acrescentei: falta agora saber se estamos, já, diante do rosto do futuro, se o futuro será sempre assim dual. A resposta é sim, o futuro já está em movimento. Importam-se que me explique mais tarde?
(continua)

Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (5)

Quinto número da série. Prossigo no primeiro ponto do sumário proposto aqui. Escrevi no número anterior que Dhlakama se especializou numa modalidade de luta política urbana: a promessa de manifestações de rua. A este nível é possível considerar quatro aspectos: (1) superconstrução do discurso, (2) espectáculo do significante, (3) auto-vida do significado e (4) efeito político multiplicador. Permitam-me prosseguir mais tarde.
(continua)

Uma viagem a Tete (30)

Trigésimo número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (62)


Sexagésimo segundo número da série, décima sétima e última questão:
Carlos Serra: Acreditais que um dia o mundo será socialista ou, se preferirdes, comunista?
Régio Conrado: (continuidade da resposta, CS) Mau grado essas incorrectas apreciações e previsões, o facto é que o século XX ficará marcado na história precisamente por esse empreendimento gigantesco de transformação social que foi a concretização da sociedade socialista. Pelas suas grandes realizações e conquistas. Pela transformação radical do bem-estar dos povos. Por importantes direitos alcançados pelos trabalhadores. Pelo ruir do sistema colonial e a conquista da independência por povos secularmente dominados, explorados e colonizados por Estados estrangeiros. O que marca o século XX na história não é qualquer superioridade do capitalismo, mas as profundas e revolucionárias transformações sociais verificadas pela luta dos trabalhadores e dos povos do mundo.
(continua)

28 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (13); Uma viagem a Tete (30)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (5); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (12); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (14); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (13); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (62); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (16); A difícil fórmula da distribuição de consensos (16); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

Morte dos blogues moçambicanos? (13)

Décimo terceiro número da série, com sumário proposto aqui. Prossigo no segundo ponto do sumário, sempre trabalhando com hipóteses. 2. Anonimato. Quais as razões do anonimato? - perguntei no número anterior. Irei considerar três: pudor, medo e ciberpistolagem. Se não se importam, prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (4)

Quarto número da série. Prossigo no primeiro ponto do sumário proposto aqui. General na reserva, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, conhece naturalmente a guerra e seus efeitos dramáticos. Terminada a guerra, Dhlakama ensaiou o aprendizado da luta eleitoral civil. Porém, a pouco e pouco, face aos resultados que o deram sempre como derrotado, Dhlakama especializou-se numa modalidade de luta política urbana: a promessa de manifestações de rua. A este nível há várias coisas interessantes a ter em conta. Permitam-me prosseguir mais tarde.
(continua)

Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (11)

"Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude." (Tancredi)
Décimo primeiro número da série, crédito da imagem aqui. A média e a grande burguesias ligadas ao Estado via ANC estão em constante ampliação e ganharam poder económico, mas o domínio financeiro continua largamente a pertencer aos descendentes do sistema capitalista do apartheid e das corporações. Querem estes mantê-lo economicamente, querem aquelas obtê-lo politicamente. A chave da história política das elites sul-africanas habita nesse rosto conflitual de Jano. Mas não só.
(continua)

27 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (13); Uma viagem a Tete (30)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (4); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (11); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (13); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (13); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (62); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (16); A difícil fórmula da distribuição de consensos (16); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

Faleceu Augusto de Carvalho

Vítima de doença, faleceu esta manhã o Dr. Augusto de Carvalho, jornalista e jurista, que trabalhava como assessor editorial do semanário "Domingo" e, desde 1998 na Universidade Politécnica, como docente no curso de Ciências Jurídicas, director e gestor de projectos de jornalismo e ciências jurídicas. Paz à sua alma, os meus pêsames à Família e à Sociedade Notícias.

694ª foto (Jeito de ser)

"Diário de um fotógrafo", aqui

Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (10)

"Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude." (Tancredi)
Décimo número da série, crédito da imagem aqui. Respeitado e reconhecido por quase todos os quadrantes mundiais como um gentil misturador de águas imune à racialização do social e defensor de diálogo e de acordos, Mandela deixou a presidência e foi substituído por Thabo Mbeki. Espécie de Mandela em ponto pequeno, discreto, gestor diplomático do deixa-andar, Mbeki perdeu a reeleição presidencial a favor de um líder popular, Jacob Zuma. Porém, nem um nem outro alteraram substancialmente a gestão financeira das relações de produção e distribuição da rica África do Sul, hoje com uma taxa de desemprego de 25,7% e com a juventude seriamente preocupada e nervosa com o futuro.
(continua)
Adenda: um trabalho de Mzukizi Gobo, aqui.
Adenda 2: cartun de Zapiro, aqui.

Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (3)

Terceiro número da sérieEntro no primeiro ponto do sumário proposto no número anterior. Esse ponto diz respeito ao presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. Nos últimos dois anos as suas intervenções têm sido dominadas por dois registos tornados clássicos: a ameaça e o incumprimento da ameaça. No território das ironias oficiais e oficiosas, Dhlakama foi como que convertido a uma espécie local de Arlequim. Na linguagem semiológica, dir-se-ia que o significante do presidente da Renamo nunca funda o significado. Porém, importa afastar os cortinados que escondem a realidade. Permitam-me prosseguir mais tarde.
(continua)

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (61)


Sexagésimo primeiro da série, décima sétima e última questão:
Carlos Serra: Acreditais que um dia o mundo será socialista ou, se preferirdes, comunista?
Régio Conrado: (continuidade da resposta, CS) Subestimaram-se factores subjectivos, todas as consequências de erros graves, a possibilidade de a partir do próprio poder político após a revolução se verificar um afastamento dos ideais comunistas, conduzindo à mudança efectiva do exercício popular do poder político, à degeneração da democracia socialista, à estagnação e ulterior bloqueio das forças produtivas, à oposição do povo ao poder e, como resultado, à degeneração e à desagregação do sistema socioeconómico socialista. 
(continua)

Uma viagem a Tete (29)

Vigésimo nono número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

26 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (13); Uma viagem a Tete (29)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (3); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (10); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (13); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (13); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (61); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (16); A difícil fórmula da distribuição de consensos (16); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

Próximo das 250 inscrições

A pedido de várias instituições que pediram mais tempo para organizar as candidaturas, o prazo de entrega foi prolongado até ao dia 31 do corrente mês. Enquanto isso, o número de inscrições aproxima-se das 250. Confira o portal aqui.

Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (2)

Segundo número desta nova e curta série.
Escrevi no número anterior que me preocuparia menos com o discurso do poder do que com o poder do discurso. Que tipo de discurso? Não o discurso dos regentes do poder estatal, mas o discurso daqueles que o questionam e/ou o ameaçam. A este último nível, vou tomar como referências (1) as intervenções do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama; (2) as intervenções de dirigentes islâmicos sobre o uso do véu nas escolas; (3) finalmente, as intervenções de dirigentes islâmicos, ismaelitas e hindus a propósito dos sequestros em Moçambique. Então, falar-vos-ei de signos de natureza iminentemente política.
(continua)

Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (9)

"Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude." (Tancredi)
Nono número da série, crédito da imagem aqui. Falei-vos em fractura social no último número. Vamos a ver se consigo inscrever Marikana na fractura social (neo-apartheid, como propõe o artigo mais abaixo citado na adenda) da actual África do Sul. Densamente construída sob linhas raciais e étnicas pela ideologia, pelo preconceito e pela discriminação, a África do Sul viu chegar o término formal do apartheid com a esperança de um futuro diferente ancorado em Nelson Mandela, um futuro solidário, digamos que um futuro desracializado. Porém, os gestores do antigo apartheid esperaram que Mandela, sua ex-vítima e eleito chefe de Estado em 1994, mantivesse as relações sociais anteriores sob a roupagem de um Estado formalmente dirigido pelo ANC e ritmado pela acção afirmativa compensadora que pudesse reger a manutenção sedativa do proletariado e do subproletariado baratos e inquietos dos townships, dos bantustões e dos acampamentos mineiros. Por outras palavras, tratava-se de tudo mudar para que nada mudasse.
(continua)
Adenda: Neo-apartheid e o massacre dos mineiros sul-africanos, aqui.
Adenda 2: Lições de Marikana, aqui.

Uma viagem a Tete (28)

Vigésimo oitavo número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

A pobreza mora na cabeça? (12)

Décimo segundo número da série. Repetindo uma sugestão feita no número anterior: observemos, por exemplo, uma rua da cidade de Maputo. O que vemos? O que vemos parece ser um conjunto variado e infindável de microdestinos, cada um seguindo o seu caminho e o seu destino, a pé ou de carro. Mesmo aqueles que seguem apinhados em chapas surgem-nos como microdestinos, impermeáveis uns aos outros. Sejam quais forem as diferenças sociais, os nossos sentidos dizem-nos que estamos perante o acaso e o individual. Permitam-me prosseguir mais tarde (imagem reproduzida daqui).
(continua)
Sugestão: recorde a minha série em sete números intitulada Onde moram os pobres?, aqui.

Morte dos blogues moçambicanos? (12)

Décimo segundo número da série, com sumário proposto aqui. Passo ao segundo ponto do sumário, sempre trabalhando com hipóteses.
2. Anonimato. Escrevi no número anterior que não podíamos excluir a existência de blogues moçambicanos com autores usando o anonimato, com recurso a pseudónimos. A partir de 2006 - com um pico em 2008 e 2009, veremos mais tarde por quê - surgiram muitos blogues com autores escondendo a sua identidade à retaguarda de pseudónimos, aí compreendido o recurso a comentários também anónimos em blogues de terceiros. Quais as razões do anonimato? Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

À busca do ouro (12)

Décima segunda foto sobre a mineração artesanal em Fenda, região situada a poucos quilómetros do município de Manica, microsocial em fotos de Albertino Atanásio há dias tiradas e gentilmente disponibilizadas para este diário.
(continua)
Adenda: Prospecção de ouro e emissões de carbono em Manica - um texto a conferir aqui.

Negócios em Moçambique

Aqui. Para ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.

25 agosto 2012

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
* Genéricos: À busca do ouro (12); Uma viagem a Tete (28)
Séries pessoais: Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (2); Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (9); Análise da análise (6); Morte dos blogues moçambicanos? (12); A carne dos outros (16); A pobreza mora na cabeça? (12); Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique (61); Poder de persuasão dos SMS (17); A hipótese do duplo poder (16); A difícil fórmula da distribuição de consensos (16); Hábitos e fixismos (11); O casamento das famílias (18); Sobre os guerrilheiros do informal em Moçambique (14); Modos de navegação social (18); Ditos (47); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (95)

Semiologia das ameaças políticas em Moçambique (1)

Peço-vos aceitem que o meu tema geral aqui é o sinal. Melhor, ainda: um sistema de significações que pretendo estrangeiro ao conteúdo da semiologia médica. E peço-vos igualmente aceitem que o meu tema específico é o conjunto de significações das ameaças políticas de um certo tipo surgidas em Moçambique. Neste curta série importar-me-á menos o discurso do poder do que o poder do discurso.
(continua)

Uma viagem a Tete (27)

Vigésimo sétimo número desta série sobre Tete da autoria de Carlos Serra Jr, agora com registos fotográficos recolhidos no bairro 25 de Setembro da vila de Moatize, a cerca de 20 quilómetros da capital, com reassentamento urbano feito pela VALE. Aqui vão continuar a desfilar os contrastes e a intensidade do microsocial. A última série do autor versou sobre Inhambane, aqui. A próxima série deverá ter Cabo Delgado e, em particular, Pemba, como referência. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)