Crimes são fenómenos normais? - eis o tema de mais um futuro livro da coleção internacional Cadernos de Ciências Sociais da Escolar Editora, neste momento em construção, com co-autoria de Maria Sousa Galito de Portugal e, do Brasil, Sergio Graziano e Ricardo Arruda, com as fotos abaixo:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
30 novembro 2016
Mentalidade de mata-borrão [6]
Quinto número da série aqui. Escrevi no número anterior que a generalização abusiva de uma afirmação individual é corrente a múltiplos níveis e, em particular, na imprensa. O militante do Partido X diz que é preciso ganhar as eleições e de imediato na imprensa afirma-se que o Partido X diz que é preciso ganhar as eleições. Mas há um outro fenómeno a ter em conta, designadamente o da generalização abusiva retroactiva. O que significa isso?
29 novembro 2016
Por que razão Jorge Ferrão foi nomeado Reitor da UP? [2]
"A UP é uma instituição de ensino vocacional cuja missão estatutária é a formação superior de professores para todos níveis de ensino e de outros profissionais para área de educação e afins, a nvestigação e a extensão. Neste contexto, a UP pugna pela universalização e regionalização, para além da sua função instrumental na produção e disseminação de conhecimento para a transformação da sociedade moçambicana rumo ao desenvolvimento social, cultural e tecnológico." Aqui.
Número inaugural aqui. Seguem-se dois cenários-hipóteses:
Primeiro cenário. Enquanto Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH], o Prof. Jorge Ferrão teve a oportunidade de conhecer os principais problemas que afectam o ensino em Moçambique. Um desses problemas tem a ver com a formação, humana e técnica, dos professores. Melhorar essa formação em profundidade está menos ao nível do MINEDH do que da Universidade Pedagógica [UP]. O Prof. Ferrão foi seleccionado para melhorar a "formação superior de professores para todos os níveis de ensino" [missão da UP na citação em epígrafe], a montante e não a jusante do processo.
Segundo cenário: citado pelo "Notícias" de ontem, o Ministro de Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional, Prof. Jorge Nhambiu, afirmou que a UP será reestruturada em quatro universidades autónomas, cada qual com a sua reitoria e a hipótese de seleccionar o seu foco de actuação. Aqui. Se assim for, então o Prof. Jorge Ferrão foi seleccionado para dirigir esse processo. Caber-lhe-á, especialmente, a delicada tarefa de encontrar resposta à seguinte pergunta: continuará a formação de professores a ser o foco, a marca da actual UP nas quatro universidades? Ou sê-lo-á apenas de uma? Ou, enfim, de nenhuma, ante uma nova etapa histórica, com a UP caminhando no figurino plurifocal das universidades públicas como a Universidade Eduardo Mondlane, a Universidade Zambeze e a Universidade Lúrio [Unilúrio]?
Seja qual for o cenário, a nomeação do Prof. Jorge Ferrão não foi um castigo, mas um reconhecimento da sua competência, da sua experiência de gestão na Unilúrio, da sua abnegação e da sua cultura.
Primeiro cenário. Enquanto Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH], o Prof. Jorge Ferrão teve a oportunidade de conhecer os principais problemas que afectam o ensino em Moçambique. Um desses problemas tem a ver com a formação, humana e técnica, dos professores. Melhorar essa formação em profundidade está menos ao nível do MINEDH do que da Universidade Pedagógica [UP]. O Prof. Ferrão foi seleccionado para melhorar a "formação superior de professores para todos os níveis de ensino" [missão da UP na citação em epígrafe], a montante e não a jusante do processo.
Segundo cenário: citado pelo "Notícias" de ontem, o Ministro de Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional, Prof. Jorge Nhambiu, afirmou que a UP será reestruturada em quatro universidades autónomas, cada qual com a sua reitoria e a hipótese de seleccionar o seu foco de actuação. Aqui. Se assim for, então o Prof. Jorge Ferrão foi seleccionado para dirigir esse processo. Caber-lhe-á, especialmente, a delicada tarefa de encontrar resposta à seguinte pergunta: continuará a formação de professores a ser o foco, a marca da actual UP nas quatro universidades? Ou sê-lo-á apenas de uma? Ou, enfim, de nenhuma, ante uma nova etapa histórica, com a UP caminhando no figurino plurifocal das universidades públicas como a Universidade Eduardo Mondlane, a Universidade Zambeze e a Universidade Lúrio [Unilúrio]?
Seja qual for o cenário, a nomeação do Prof. Jorge Ferrão não foi um castigo, mas um reconhecimento da sua competência, da sua experiência de gestão na Unilúrio, da sua abnegação e da sua cultura.
A política explicada por Estevão de Fátima [3]
Segundo número aqui. Mostrei no número anterior a posição do Sr. Estevão de Fátima, a saber: cumpre aos partidos políticos distribuir cargos e benefícios aos seus membros. Ora, quem melhor do que Max Weber para apadrinhar o Sr. Fátima? Eis o que ele escreveu: "O que os chefes de partido dão hoje como pagamento de serviços leais são cargos de todo o tipo em partidos, jornais, confrarias, Caixas de Segurança Social e organismos municipais ou estatais. Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo pela distribuição de cargos. (...) Com o incremento do número de cargos, consequência da burocratização geral e o crescente apetite por esses cargos como modo específico de assegurar o futuro, essa tendência aumenta em todos os partidos, cada vez mais encarados pelos seus seguidores como o meio de alcançar o fim: a obtenção de um cargo." - [Max Weber, A política como vocação, um trabalho publicado em 1919]
28 novembro 2016
Por que razão Jorge Ferrão foi nomeado Reitor da UP? [1]
O Prof. Jorge Ferrão foi exonerado do cargo de Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano e nomeado Reitor da Universidade Pedagógica. Em vários círculos a medida tem sido encarada como produto de uma decisão errada que não teve em conta a competência e a honestidade do Prof. Ferrão. Também há a ideia de que baixou de categoria.
Vou sugerir uma posição diferente a partir de hipóteses. Faltando-me o dom de ser categórico em coisas que não investiguei, defender hipóteses parece-me saudável. Para o efeito, permito-me recordar-vos o que Marx escreveu um dia no "Grundrisse": "Nasce aqui a questão de saber se este problema não prenuncia já a sua falta de sentido e se a impossibilidade de solução não está já contida nas premissas da questão. Frequentemente a única possível resposta é a crítica da questão e a única solução é negá-la."
Vou sugerir uma posição diferente a partir de hipóteses. Faltando-me o dom de ser categórico em coisas que não investiguei, defender hipóteses parece-me saudável. Para o efeito, permito-me recordar-vos o que Marx escreveu um dia no "Grundrisse": "Nasce aqui a questão de saber se este problema não prenuncia já a sua falta de sentido e se a impossibilidade de solução não está já contida nas premissas da questão. Frequentemente a única possível resposta é a crítica da questão e a única solução é negá-la."
Livro editado em 2000
Livro editado em 2000 pela Livraria Universitária da Universidade Eduardo Mondlane [UEM], contendo textos apresentados no 6.º Curso Aberto, intitulado "Tradição e Modernidade em Moçambique", por mim orientado no anfiteatro principal da Faculdade de Medicina da UEM entre 9 de Outubro e 18 de Dezembro de 1998, para um auditório de 120 participantes. Autores moçambicanos do livro: Carlos Serra, Miguel César, Ana Loforte, Paulo Soares, João Trindade, Guilherme Mbilana, Joaquim Fumo, André Cristiano, Victor Matsinhe e João Carlos Colaço. Autores estrangeiros: François Houtart da Bélgica, Naura Syria Carapeto Ferreira do Brasil e João Arriscado Nunes de Portugal [os três estiveram em Moçambique a participar no curso a meu convite]. Durante alguns anos dirigi cursos abertos na Faculdade de Medicina da UEM e todos eles deram origem a livros. [amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato]
Mediocridade do copia/cola
A agência noticiosa estrangeira Na Hora H [nome imaginário] produz um trabalho bombástico com o título "A fumigadora Mata Rápido tenta interferir na contagem das pulgas do Bairro das Picadelas". Tema, especulação e oportunismo juntam-se para cobrir a ausência de provas, na verdade nenhuma real pesquisa foi feita na empresa e no bairro. Porém, de imediato, sôfregos, acríticos, crédulos, bulímicos, sempre porosos à suposta credibilidade noticiosa estrangeira, certos autores - nacionais e estrangeiros - de jornais bombásticos, blogues do copia/cola/mexerica e páginas das redes sociais digitais do tipo tudo-o-que-vem-à-rede-é-peixe, copiam e divulgam literalmente o texto da Na Hora H.
No "Savana" 1194 de 25/11/2016, p.19
27 novembro 2016
A política explicada por Estevão de Fátima [2]
Número inaugural aqui. Vimos no número inaugural que o Sr. Estevão de Fátima, havido como secretário-geral do Movimento Alternativo de Moçambique, acusou o presidente do seu anterior partido, Deviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique [MDM], de ter incluído apenas "alguns amigos e parentes seus" na lista dos candidatos a deputados pela Assembleia da República pelos círculos eleitorais de Nampula e Tete. Mas não só, pois não houve a seguir "criação de oportunidades iguais para todos no que tange à distribuição dos benefícios da governação municipal." [Wamphula Fax digital de Nampula, 24/11/16, p.4]. Ora, o que está em causa nesta curta série não é saber se é verdadeira ou falsa a acusação feita pelo Sr. Estevão de Fátima ao MDM, mas a sua concepção instrumental de partido político, a saber: cumpre aos partidos políticos distribuir cargos e benefícios aos seus membros.
Mentalidade de mata-borrão [5]
Quarto número da série aqui. Escrevi no número anterior ser necessário considerar alguns fenómenos de inferência e extrapolação típicos do pensamento e da linguagem do dia-a-dia, entre os quais os seguintes três: 1. Generalização abusiva de uma posição individual ["VLO diz que..."], 2. Generalização abusiva retroactiva ["...mais sete sapos estão em apuros"] e 3. Generalização abusiva por informação incompleta [o Sr Piquote não tem provas de que mais sapos estão em situação crítica]. Vamos ao primeiro fenómeno. Na verdade, não foi a organização Vê-se e Opina-se logo [VLO] mas o Sr. Asdrúbal Piquote quem afirmou que "Já morreram dois sapos na Lagoa Boze e é natural que outros venham a morrer dada a lógica das coisas. Os sintomas são claros: há uma bolha batraquial em curso e mais sete sapos estão em apuros." A generalização abusiva de uma afirmação individual é corrente a múltiplos níveis e, em particular, na imprensa.
Os duros e os moles na luta política [2]
26 novembro 2016
Eduardo Galeano sobre Fidel Castro
"Esta noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas é Cubana." Fidel Castro
Seus inimigos dizem que foi rei sem coroa e que confundia a unidade com a unanimidade.
E nisso seus inimigos têm razão.
Seus inimigos dizem que, se Napoleão tivesse tido um jornal como o Granma, nenhum francês ficaria sabendo do desastre de Waterloo.
E nisso seus inimigos têm razão.
Seus inimigos dizem que exerceu o poder falando muito e escutando pouco, porque estava mais acostumado aos ecos que às vozes.
E nisso seus inimigos têm razão.
Mas seus inimigos não dizem que não foi para posar para a História que abriu o peito para as balas quando veio a invasão, que enfrentou os furacões de igual pra igual, de furacão a furacão, que sobreviveu a 637 atentados, que sua contagiosa energia foi decisiva para transformar uma colônia em pátria e que não foi nem por feitiço de mandinga nem por milagre de Deus que essa nova pátria conseguiu sobreviver a dez presidentes dos Estados Unidos, que já estavam com o guardanapo no pescoço para almoçá-la de faca e garfo.
E seus inimigos não dizem que Cuba é um raro país que não compete na Copa Mundial do Capacho.
E não dizem que essa revolução, crescida no castigo, é o que pôde ser e não o que quis ser. Nem dizem que em grande medida o muro entre o desejo e a realidade foi se fazendo mais alto e mais largo graças ao bloqueio imperial, que afogou o desenvolvimento da democracia a la cubana, obrigou a militarização da sociedade e outorgou à burocracia – que para cada solução tem um problema –, os argumentos que necessitava para se justificar e perpetuar.
E não dizem que apesar de todos os pesares, apesar das agressões de fora e das arbitrariedades de dentro, essa ilha sofrida mas obstinadamente alegre gerou a sociedade latino-americana menos injusta.
E seus inimigos não dizem que essa façanha foi obra do sacrifício de seu povo, mas também foi obra da pertinaz vontade e do antiquado sentido de honra desse cavalheiro que sempre se bateu pelos perdedores, como um certo Dom Quixote, seu famoso colega dos campos de batalha.
E nisso seus inimigos têm razão.
Seus inimigos dizem que, se Napoleão tivesse tido um jornal como o Granma, nenhum francês ficaria sabendo do desastre de Waterloo.
E nisso seus inimigos têm razão.
Seus inimigos dizem que exerceu o poder falando muito e escutando pouco, porque estava mais acostumado aos ecos que às vozes.
E nisso seus inimigos têm razão.
Mas seus inimigos não dizem que não foi para posar para a História que abriu o peito para as balas quando veio a invasão, que enfrentou os furacões de igual pra igual, de furacão a furacão, que sobreviveu a 637 atentados, que sua contagiosa energia foi decisiva para transformar uma colônia em pátria e que não foi nem por feitiço de mandinga nem por milagre de Deus que essa nova pátria conseguiu sobreviver a dez presidentes dos Estados Unidos, que já estavam com o guardanapo no pescoço para almoçá-la de faca e garfo.
E seus inimigos não dizem que Cuba é um raro país que não compete na Copa Mundial do Capacho.
E não dizem que essa revolução, crescida no castigo, é o que pôde ser e não o que quis ser. Nem dizem que em grande medida o muro entre o desejo e a realidade foi se fazendo mais alto e mais largo graças ao bloqueio imperial, que afogou o desenvolvimento da democracia a la cubana, obrigou a militarização da sociedade e outorgou à burocracia – que para cada solução tem um problema –, os argumentos que necessitava para se justificar e perpetuar.
E não dizem que apesar de todos os pesares, apesar das agressões de fora e das arbitrariedades de dentro, essa ilha sofrida mas obstinadamente alegre gerou a sociedade latino-americana menos injusta.
E seus inimigos não dizem que essa façanha foi obra do sacrifício de seu povo, mas também foi obra da pertinaz vontade e do antiquado sentido de honra desse cavalheiro que sempre se bateu pelos perdedores, como um certo Dom Quixote, seu famoso colega dos campos de batalha.
Galeano sobre burocracia
Eduardo Galeano sobre burocracia: "Para cada solução tem um problema". Aqui.
Faleceu Fidel Castro aos 90 anos
Faleceu Fidel Castro, aos 90 anos. Aqui. Paz à sua alma.
Adenda às 16:39 - uma frase: "Raul Castro informou num discurso, na televisão estatal cubana, que Fidel, o líder que criou um Estado comunista às portas dos Estados Unidos e desafiou Washington durante 5 décadas, morreu eram 22h29 da noite." Aqui.
Adenda 2 às 16:46: alocução de Raúl Castro no youtube, aqui.
Adenda 3 às 16:51: leia um belo texto de Galeano sobre Fidel, aqui. Em português aqui.
Adenda às 16:39 - uma frase: "Raul Castro informou num discurso, na televisão estatal cubana, que Fidel, o líder que criou um Estado comunista às portas dos Estados Unidos e desafiou Washington durante 5 décadas, morreu eram 22h29 da noite." Aqui.
Adenda 2 às 16:46: alocução de Raúl Castro no youtube, aqui.
Adenda 3 às 16:51: leia um belo texto de Galeano sobre Fidel, aqui. Em português aqui.
Uma coluna semanal
Na última página do semanário "Savana" existe uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1194, de 25/11/2016, disponível na íntegra aqui:
25 novembro 2016
A política explicada por Estevão de Fátima [1]
O Sr. Estevão de Fátima, que assegurou ser o secretário-geral de um novo partido, chamado Movimento Alternativo de Moçambique [MAMO], disse que a sua organização é produto de uma dissidência no MDM [Movimento Democrático de Moçambique, CS] dado que "Nas últimas eleições gerais Daviz Simango [presidente desse partido, CS] incluiu contra a vontade dos militantes do MDM alguns amigos e parentes seus na lista de candidatos a deputados da Assembleia da República pelos círculos eleitorais de Nampula e Tete, cujos intentos foram satisfeitos." E acrescentou: “Isso é intolerável porque nós os residentes na cidade de Nampula lutámos para que o MDM pudesse triunfar nas últimas eleições autárquicas onde defendíamos a criação de oportunidades iguais para todos no que tange à distribuição dos benefícios da governação municipal, mas saímos humilhados e estamos firmes para reverter a situação no município da cidade de Nampula e ao nível da província.” [Wamphula Fax digital de Nampula, 24/11/16, p.4]
Os duros e os moles na luta política [1]
Mentalidade de mata-borrão [4]
Terceiro número da série aqui. Escrevi no número anterior que o Sr. Piquote alargou o raio de acção das palavras do Sr. Pilário, fazendo uso de uma previsão ("Os sintomas são claros: há uma bolha batraquial em curso e mais sete sapos estão em apuros.") - para não dizer uma certeza - omissa nas palavras do administrador da UGCBP. Ora, esta história imaginária permite ter em conta alguns fenómenos de inferência e extrapolação típicos do pensamento e da linguagem do dia-a-dia. Escreverei brevemente sobre três, a saber: 1. Generalização abusiva de uma posição individual ["VLO diz que..."], 2. Generalização abusiva retroactiva ["...mais sete sapos estão em apuros"] e 3. Generalização abusiva por informação incompleta [o Sr Piquote não tem provas de que mais sapos estão em situação crítica].
24 novembro 2016
Quilambo e Ferrão: Reitores da UEM e da UP
O Prof. Orlando Quilambo [foto à esquerda] foi reconduzido ao cargo de Reitor da Universidade Eduardo Mondlane. Por sua vez, o Prof. Jorge Ferrão [foto à direita] é o novo Reitor da Universidade Pedagógica, deixando por isso de ser Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano. Ambos foram nomeados por despachos presidenciais. - jornal da noite das 19:30 da "Rádio Moçambique" [também aqui] e "Agência de Informação de Moçambique" aqui.
Muitos parabéns a ambos.
Adenda às 20:32: há várias hipóteses a ter em conta no tocante ao novo Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano. Por exemplo: o actual vice-ministro, Professor Armindo Ngunga, linguista; o ex-Reitor da UP, Prof. Rogério Uthui, físico nuclear; um doutorado eventualmente oriundo da UEM ou da UP, com formação em educação.
Adenda 2 às 09:03 de 25/11/2016: não tenho competência para opinar sobre a exoneração do Prof. Jorge Ferrão. Em todo o caso, defendo a sua competência e a sua idoneidade.
Adenda 3 às 14:43: Conceita Sortane é a nova ministra do MINEDEH. Aqui e aqui.
Muitos parabéns a ambos.
Adenda às 20:32: há várias hipóteses a ter em conta no tocante ao novo Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano. Por exemplo: o actual vice-ministro, Professor Armindo Ngunga, linguista; o ex-Reitor da UP, Prof. Rogério Uthui, físico nuclear; um doutorado eventualmente oriundo da UEM ou da UP, com formação em educação.
Adenda 2 às 09:03 de 25/11/2016: não tenho competência para opinar sobre a exoneração do Prof. Jorge Ferrão. Em todo o caso, defendo a sua competência e a sua idoneidade.
Adenda 3 às 14:43: Conceita Sortane é a nova ministra do MINEDEH. Aqui e aqui.
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